quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"O que não te mata, te fortalece!"

Eu aprendi que nem tudo é eterno.
Que meu coração é uma função inconstante.  Que bate, sem direção, buscando horizontes que o façam bem. Que esquece facilmente as dores do passado, processa as informações em tempo real e dá o seu resultado de modo veloz. Surtando esporadicamente. Gritando alucinadamente. Sem dono. Sem pretensões de futuro. Porque ele é passado a partir do momento que aconteceu. Tudo sempre será passado. O que eu disse há um minuto, não tem mais valor. Eu disse que te amava? As juras de amor são apenas palavras jogadas ao vento. Sem compromisso de verdade. 
"O que não te mata, te fortalece!"
Uh. Baby. Eu não te amo mais. 
Amor é algo que dá e passa. Como uma doença, algumas são incuráveis. Mas outras não têm todo esse poder de devastação. Uh. Baby. Encontrei na farmácia da esquina a cura da doença que eu sentia por você.  Como uma gripe. Começa devagar. Lentamente te derruba. Deixa seu peito doendo. Seus olhos lacrimejando. Seu nariz escorrendo. E então, o tempo passa. E com as tosses o vírus vai embora. Uma vez eu ouvi: Depois que pegamos um vírus e nos curamos dele, ficamos imunes. Vacinados. Estou vacinado de você. E agora estou à espera de outra doença. Apenas pra abafar a lembrança de que um dia você existiu. Que um dia você fez parte do meu corpo. Que me deixou de cama. Tossindo.  Com febre. E tomando xarope. 
Preciso de outro diagnostico. 
Alô Doutor do coração!
Estou sentindo os sintomas. 
Um vírus novo está chegando em meu peito.  Pode vir. Eu sou um sobrevivente. Eu vou sobreviver. Estou pronto pra mais uma rodada. Eu racho, mas não quebro. Ponto.
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Para um amigo...

Uma vez ou outra na vida acontece algo de proporções grandiosas; algo que só serve pra nos destruir, nos deixar pra baixo, tristes e, acima de tudo, distantes do nosso foco. Algo infeliz e inesquecível ( porque não tem como esquecer alguém que a gente ama mesmo sem saber que não). Algo que esperamos que possa acontecer um dia, mas que preferimos acreditar estar distante, porque tamanhos pensamentos já são suficientemente enlouquecedores, desgastantes. Enfim. Dancinho,  algo que aconteceu com você. Algo que eu prefiro não citar aqui. Que eu prefiro apenas deixar subtendido, pra não trazer a tona qualquer aperto que possa haver no seu coração, porque eu me importo com isso. Eu choro, eu caiu, sofro, como nesse momento, aqui, sozinho, escrevendo algo que eu não saberia falar pessoalmente, com as lágrimas presas nos olhos, imaginando o momento da sua dor, imaginando o que você deve estar pensando, sentindo, sofrendo. Eu me importo. De fato. Mesmo que não pareça. 
Nunca me senti muito confortável, quando o quesito era: falar sobre algo que tenha acontecido na vida de alguém, ou então, tentar confortar quem precisa. Eu não sou bom nisso. E nem quero ser. Prefiro não compartilhar de momentos como esses, apenas porque eles me deixam mais depressivo do que eu sou. Eu prefiro na verdade, tentar usar do meu jeito  estranho pra mudar um pouco a situação das coisas. Mesmo que esse jeito ás vezes seja irritante e chato. Como o modo com o qual eu me comporto na faculdade, na frente de você, dos nossos amigos. Que mesmo, eu, sabendo que meu jeito não é lá tão querido, ainda prefiro usar dele pra tentar abafar qualquer angustia que possa haver em mim. 
Uma vez, eu estava sofrendo, desesperado, porque minha mãe não tinha dado notícias e você me ajudou do seu modo a me sentir melhor. Você me fez companhia, mesmo que do outro lado, na frente do seu computador. Você estava lá, sincero ou não, se preocupando comigo. Porque amigos servem para isso. Mesmo que ás vezes eles nos decepcionem, sejam falsos e outras coisas lá, como você já foi um dia comigo, embora isso não tenha significado nada pra mim, eu sei que poderei contar sempre com você e que você poderá sempre contar comigo.
Eu nem sei, Dancinho, o que eu estou escrevendo. Sinceramente, estou pensando em você e tentando imaginar como seria falar essas coisas sentimentais sem levar uma porrada; Ou sem te deixar sem jeito.  Eu só queria dizer isso. E tentei de todas as maneiras, mas infelizmente tive que apagar os outros escritos. Simplesmente porque falavam coisas demais. Que prefiro não citar aqui. Podem estragar nossa amizade. Sabe. Prefiro então deixar essa mensagem pessimamente escrita, pra te dizer uma coisa que aprendi ser verídica.
Posso resumir  a vida em duas palavras: Ela continua.

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