terça-feira, 26 de abril de 2011

sem dormir

Muito, muito cedo. Mas também, muito, muito tarde. Nem dormi ainda, por isso posso escolher como melhor dizer. Então, digo que estou morrendo de sono e já não importa muito que horas são. Esse é o mal de quem sofre de insônia e só consegue dormir quando amanhece o dia. É foda. Literalmente foda. Fodida.
09:53. Já tá quente e meus poros deram sinal de vida. Tudo bem, passou aquele friozinho da noite e voltou o calor infernal, aquele mais conhecido de quem mora no nordeste. Melhor ainda, no sertão de Pernambuco. Não bastasse todo aquele discurso de que o mundo vai acabar, que a mãe natureza está tomando suas devidas providencias e blá blá blá; Não bastasse tudo isso, ainda vivo no lugar que é referencia de inferno na terra. Pode? Claro que pode, só vivendo, provando do empirismo pra ter certeza que pode sim. Digo eu agora: Que sortudo que eu sou, muito sortudo. Um parabém pra mim e todos os ferrados "geograficamente".
Não dormir me deixa evidentemente zangado e confuso, além de reclamão. Especialmente quando não posso dormir. Explico: O tal feriadão ferrou com o meu ciclo do sono. Nos últimos dias, estava acordando tardão. Menor que cinco e maior que três da tarde, como uma representação matemática, mesmo. Acordando tarde, crio outro horário pra dormir. Isso significa dizer que só dormirei muitas, mas muitas horas mesmo depois que acordei. Mais do que seria o normal. Então me ferro todo. Tenho que arrumar formas de regular meu relógio quebrado, e, perder uma noite de sono é uma delas. Mesmo que isso venha carregado de consequências. Como por exemplo: O besteirol diário que falo parece se multiplicar por quatro e aí não para mais.
O incrível é que, mesmo com os olhos se fechando sozinhos, eu arranjei disposição pra ouvir música internacional que eu ainda não conheço. Ou seja, se gostar, terei que ouví-las umas 50 vezes até pegar a letra. É quase uma obrigação, ter a música na ponta da língua. Vai entender. Era isso que eu estava fazendo agora pouco. Ouvindo um pouco de Bruno Mars, My Chemical Romance e Selena Gomez. Oi? Que mistura é essa? Quem me entende? Pra que definir um gosto musical só se eu posso gostar de vários?

Agora são 10:08. Até que meu sono parece ter passado. Se eu fosse adepto da cafeína, estaria abusando desse "benefício" neste exato momento. Agora pouco estava escrevendo um texto pra enviar pra todas as pessoas do meu orkut. Só pra fazer uma média mesmo, mas não saiu nada que preste. Irei postá-lo aqui. O texto me veio de inspiração lendo um texto que escrevi aqui mesmo, mas que nesse exato momento estou totalmente indisposto pra procurar. Então vai:


Recado aos que acham que o mundo gira em torno deles mesmos. Trocando em miúdos: O UMBIGUISMO OU CRISE DO PROTAGONISMO.

Somos humanos. Somente por isso, estamos destinados a sermos meio maléficos. Por que achar diferente? Por que achar que o mundo gira em torno do seu umbigo? E que tudo e todos estão contra você? Talvez não tenha passado pela sua cabeça que as pessoas possam estar ocupadas demais para sequer lembrar da sua existência. Perceba. Nada de "crise do protagonismo" onde o mocinho acha que está sob eterna mira do mauzinho, se colocando sempre numa posição de vítima. Olhe: Cada um tem seu lado conflitante. A vida não é uma obra de José de Alencar, nem chega perto disso. Aliás, linearidade é algo que só se vê, e olhe lá, na literatura!


Cara. Não sei o que me deu. Me deu uma vontade imensa de escrever hoje. Mais do que nos dias anteriores. E daí estou lembrando das coisas que aconteceu hoje. Sim, porque se ainda não dormi, só pode ser hoje ainda. Estou parado no dia 25/04 e enquanto não dormir, terei a impressão de que ele ainda não acabou. Falar em data, inclusive, me faz lembrar do meu mural e que meus calendários estão datando ainda o mês de março. Pra ele, ainda estou lá no mês de março. Parei no tempo...

Então é assim. Dá e passa. Passou.
Outra hora volto a escrever.
 PS: 10:20. Decidi postar o recado no orkut. Será que alguém lê?
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domingo, 24 de abril de 2011

Two and a hald men, adeus...

Sabe aquela satisfação que sentimos diante da derrota, degradação alheia?
Nunca pensei que escreveria sobre isso, mas né? Não tem preço ver Charlie Sheen se humilhando pelo emprego que ele tanto pisoteou e fez pouco por sentir o dono do mundo. É, é quase uma propaganda da Master Card. A comparação é uma perfeita analogia.
É a mesma sensação que se teria ao ver um rival se foder, porque todo mundo tem rival, querendo ou não. Quem nunca se sentiu feliz quando viu aquela pessoa irritante se fodendo litealmente na vida? É tão perverso e justo ao mesmo que tempo que não sei classificar, descrever. Perverso porque alguém que sente prazer com a desgraça alheia só pode ser um doente mental, ou, na melhor das hipoteses, um sádico. Justo porque, se a gente olhar bem, não tem nada melhor do que a satisfação pessoal, e ver alguém que você odeia muito se ferrar faz parte da tal satisfação pessoal.
Não que eu odeie o Charlie Sheen. Apenas não simpatizo.
Talvez, eu, na minha mais sincera opinião esteja confundindo bem personagem com realidade. E nesse paralelo, o personagem, pra mim, é irritante. Ele sempre se dá bem enquanto o irmão se fode. Isso não é justo. Ou era. Por que agora inexiste Two and a half Men e tudo terminou como deveria. Como deveria, porque o Sheen foi demitido, e ver próprio hoje se humilhando é uma dádiva divina. Sendo que anteriormente    colocava banca nos produtores para ter seu salário aumentado, o aumento não correspondeu as suas expectativas. Que  pena. É isso mesmo Mister Sheen. Não pense é que por que seu seriadozinho é numero um em audiência nos EUA que você pode tudo. O seriado é famoso, a formula é famosa, deu certo. Talvez seu nome tivesse bem atrelado a tudo isto, mas no fim das contas, você sozinho não é nada.
Uma boa maneira, sem dúvida, de tirar você do ponto alto. Te derrubar escada abaixo. Sabe como é: Quando mais alto, maior a queda.
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I dont wanna miss a thing...

Adoro a voz do Steven Tyler. Nada mais estranho pra começar a escrever aqui, né?
Ouvindo músicas antigas do Aerosmith, vejo que perdi muita coisa boa num paralelo com esta época onde a maioria das músicas seguem pra um lado eletrônico e pop. Sou pop, gosto de pop, mas ás vezes é bom ser cult. Não que aerosmith signifique ser cult de fato, nada disso. É tão pop quanto muita coisa por aí que as pessoas insistem em ouvir por acharem estar fugindo do padrão. Sabe de uma coisa? Hoje em dia as pessoas selecionam muito o que vão ouvir, mas não por que querem ouvir algo bom. Apenas para demonstrar pra alguém, que elas consideram boa de mais, que também ouvem coisa boa ou o que essa tal pessoa classifica como boa. É quase uma regra de vida onde o cara ouve coisa ruim quando tá só, mas quando tá acompanhado ouve o que vai agradar e montar uma boa reputação pra ele. Não canso de falar de aparências. Isto é uma realidade muito clássica. Como um casal que cultiva aparências até descobrirem que ambos fazem necessidades fisiológicas. Ora. Sejamos sinceros, mentira nunca se sustenta.
Eu, por exemplo, ouço muita coisa ruim e não tenho vergonha de proferi-las.
Não que eu vá citá-las aqui. 
Por exemplo: Estou ouvindo a antigona I dont Wanna miss a thing na voz do Steven e tô percebendo que a letra é muito breguinha e meio emo. Dramática de mais. Isso seria vergonhoso, mas é uma canção... deixe-me ver a palavra certa... é uma canção consolidada, digamos assim. Audácia minha questionar.
Mas é como eu disse. Eu sou meio do contra. Se não gosto, não gosto e falo.
Por que as pessoas tem sempre que dizer que gosta de algo só pra parecer antenado?
Esse era o meu objetivo aqui.
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deu vontade de questionar

            Ás vezes a gente acha que Sabe de tudo e seguimos inabaláveis; Ou que somos os detentores do saber (dá no mesmo), reis da cocada preta, ou, trocando em miúdos, Indestrutíveis. Meio toda aquela questão pedagógica vivida nas graduações de licenciatura. Há todo um discurso de que professor não sabe de tudo segundo os novos paradigmas e que definições antigas não mais são válidas. Tudo na mais perfeita ordem, seguindo os padrões impostos a cada década, século, milênio, que seja. Mas não quero falar disto. Quero falar de como nos sentimos realmente Deus em certos momentos. O chamado rei na barriga é algo comum, posso dizer isto com convicção. É comum passar por um momento em que nos achamos donos do mundo e sabichões de carteirinha. É normal e sábio. É sábio se auto convencer de que nada nos destruirá (os livros de auto-ajuda que o digam), e é normal por que somos humanos e como tais, temos de suprir toda aquela historinha de conflito interno – temos um anjinho, um demônio e um meio termo, entre ambos, dentro de nós. É normal como já disse. É humano. Por assim sermos, estamos destinados a sermos meio maléficos. A vida não é uma obra de José de Alencar. Nem todo mundo é constante.

Não sei onde queria chegar escrevendo as primeiras linhas rascunhadas acima, mas sei que, agora, vendo de fora, estava querendo dizer que como seres humanos não podemos ser de todo lineares. Não há uma única definição pra gente. Gente boa, gente ruim, gente maneira, piruá. Não pode haver essa crença besta de que tudo deve ser bem organizadinho e estereotipado. Não pode só haver o mal e o bem. Nem todo mundo é só bonzinho ou o contrário, e ainda assim muita gente dúvida que fulano tenha cometido tal atrocidade. Como aquele caso Eloá, onde todos defendiam o hoje assassino, afirmando que ele seria incapaz de fazer algo de mal.
Muitos discutem hoje sobre tal caso, lamentam, chegam até a culpar a polícia por não ter tomado uma atitude mais drástica, mas muitos também esquecem de todo o questionamento que houve na época sobre o tal fulaninho ser bonzinho de mais, bom filho de mais e inofensivo de mais. Por que seria? Quem sabe o que se passa dentro do outro ao lado? Quem sabe realmente se ele é feliz ou se tudo que fala não passa de aparência? As aparências às vezes enganam, aí vejo o real sentido de nunca ignorar um ditado popular, sabedoria exímia, teórica e empírica. Muitos se esquecem de lembrar que se o fulano de tal tivesse morrido antes de cometer o ato, teria terminado toda essa estória como um simples coitado, incapaz (outra vez), de fazer mal a alguém. Ora. De um modo ou de outro tudo isso tinha que acabar mal. Teria uma inocente ter de pagar pela boa reputação do sujeito inofensivo?
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sábado, 23 de abril de 2011

cotidiano

Esse texto será escrito, não direi "foi", porque ainda nem o fiz, portanto, esse texto será escrito sob encomenda. Pediram que eu escrevesse e tô aqui me propondo a fazer alguma coisa.

Então vai:

Chega aquele dia que você não está nem aí pra hora do Brasil e se pega tentando adivinhar qual é a data do fatídico dia, errando o ano no formulário importante e sem saber ao certo o que está fazendo nesse planeta chamado terra. Chega aquele dia você está desligado de tudo, inclusive do teu corpo  e vaga pelas ruas da cidade sendo mais um sem rumo no meio do caos. Chega sempre esse momento, mesmo que alguns nunca admitam. Admitir tamanha desgraça é, senão um desastre, a pior forma de admitir que as coisas não vão nada bem. Não, não se engane. Não senti isso por que sou um desempregado de carteirinha e Sim! Fui eu quem se sentiu meio perdido dias antes do feriado da semana santa. Feriado, feriadão. Nem ousem discordar.
Dizem: - Falta do que fazer! 
Digo: - Cara! Não é não. Eu nem sabia que teria semana santa esse ano. Ah, que audácia. Problema meu, eu sei; Nem tampouco lembrava que teria uma pausa na correria interminável que é fazer a droga de uma faculdade, tão defendida por Weber - isso aprendi naquela droga mórbida que mais parece Atlanta do The Walking Dead ( a cidade zumbi). Ora, tava vagando mesmo. Sem planos e tal. Mas né? Normal isso de vez em quando. Quem disse que fazer planos de mais as vezes pode te fazer quebrar a cara com a frustração, estava completamente cheio de razão.
Então, por hora, esse é o meu lema.
Sem planos, nem roteiros.
Então foi assim: Na quarta teria aula, contrariando as forças negativas que torciam pra que não tivesse. Sei, eu estava torcendo pra ter aula. Nunca pensei em dizer isso, mas amo aula de trigonometria e ainda mais a professora de trigonometria. Parece que tenho uma ligação muito íntima com tudo que ela fala e isso contraria com muito força tudo que eu pensava anteriormente dela. Talvez fosse a matéria, talvez eu estivesse implicando ou talvez, ainda, ela fosse muito ruim mesmo, porque somente eu pareço estar completamente satisfeito com aquela aula "chata" nas palavras dos outros. E de tão chata, me fez entrar em conflito com algumas pessoas. Pessoas realmente importantes pra mim. Das quais eu convivo  e que "pow", vamo dá um desconto aí né? Que mal tem em querer ver aula de trigonometria? Tô cometendo alguma atrocidade? Sim, porquê foi o que pareceu; um dia antes ligaram pra mim, nem preciso citar os nomes, porque essas pessoas sabem muito bem de quem eu estou falando e me propuseram, nada disfarçadamente, perder aula. Não aceitei, lógico. Logo aquela aula, tão importante.
E aí começou. Quarta. Hora da aula. Chego de carona. As pessoas passam e viram a cara pra mim. Tento nã o me importar. As pessoas voltam e agem como se nada tivesse acontecido. Fico confuso.
A questão é: Todo mundo queria perder aula, mas por que eu discordei, foram assistir a tal aula sob pena de enfartarem de tanto ódio implícito que estavam sentindo de mim. Eu não estava me sentindo nada péssimo. Não tava fazendo nada de errado, ainda. Vi a aula, sem eles, com pouca gente e depois fui lanchar lá fora com a moça que paga matéria na minha sala. O pessoal tava lá, jogando dominó. Eu queria muito ter ido jogar, mas tava morrendo de fome. Fui comer noutra mesa e depois fui jogar. Não sabia que os meus atos gerariam tantas repercussões, pois alguns achara que eu estava os ignorando. Pode?
Resultado:
- O proximo sou eu. - eu disse.
- Nada disso, sou eu - alguem retrucou.
- Eu vou jogar, todo mundo que chega aqui entra logo e joga - questionei
Não teve jeito. As pessoas se voltaram contra mim e acabei pagando uma de vilãozão. Salvo uma alma perdida que pareceu concordar comigo e discordar de todo aquele complô do contra.
Quer saber? #CHEGADESTAMERTA
O que eu fiz de mais? Como disse, não tinha feito nada de errado e se alguém não queria ver aula, que culpa tenho eu? Se não queriam ver aula, a minha vontade de ver mudou esse fato com tanta intensidade por quê?
No fim das contas tudo ficou bem, mas precisava ter escrito isso, tão pessimamente e com pressa, já que são quase 3 da manhã e logo, logo, chega a luz.

Ps: Naquele mesmo dia, as pessoas foram embora e permaneci com outras pessoas. Muito receptivas, inclusive. O local parecia mesmo The Walking Dead sem os Zumbis. E parecia que o dominó tava me perseguindo. Uma droga interminável. Joguei com Catiusc e a nova turma dela  e depois joguei com a turma de Ana Paula. A que questionou os meus textos. E me fez escrever sobre toda essa merda. Aliás, recebi uma ligação dela hoje, ou ontem, mas ainda preciso falar direito com ela sobre o meu modo de escrever. Tirar essa conversa a limpo. Falamos pouco e combinamos de combinar alguma coisa...
Mais tarde, depois da carona constrangedora, já que poderia não haver vaga pra mim, parei quase em frente ao Éden, o motel próximo a minha casa, e voltei daquele escuro sozinho e a pé. Um desastre. Inclusive o pastel de queijo duro que jantei, porquê o microondas pifou de vez. É só isso. Inté.
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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Quebrei o silêncio

Então:

Dia desses, não muito, questionaram um pouco sobre o que e como escrevo. Aliás, venho dizer, aqueles que lêem meus textos, que não tenho nenhum vínculo ou preocupação com o que vão achar das minhas considerações, ora inúteis para alguns, com certeza úteis, até de mais, para mim. Porque, simplesmente uso esse espaço pra escrever o que tô sentindo no momento em que me proponho a digitar a primeira palavra, como um exercício simples de desabafo, porém, muito mais organizado, porque antes penso e decido qual ordem explicitarei meus pensamentos. Não é como fofocar, bater papo por aí, correndo risco de que nem me escutem. Aqui, eu sei que alguém lê, sempre lê e mesmo que eu não saiba quem seja o tal fulaninho leitor, ás vezes vem um e diz o que tá achando da minha monotonia.
Antes de pensar no que as pessoas vão achar, penso em mim. Porque, pensando bem, esse blog serve pra, antes de tudo, suprir uma necessidade muito irrelevante que é escrever. E se pensam que não pode haver prazer nisto, estão enganados. Definitivamente estão. Porque prazer não se acha somente em sexo, comida, adrenalina. Há outros que discordem sobre os ambos citados. Como tudo na vida, é relativo. No meu caso, é prazeroso escrever e não tem nada de mais nessa conversa toda. É tão ruim saber expressar o que se quer?

Quebro meu silêncio com isso aí.
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sexta-feira, 15 de abril de 2011

noite que não passa

Parece que tô vivendo um ciclo "dia-a-dia", mas desses que, apesar de parecerem iguais, são diferentes e só acabo percebendo quando paro pra pensar direito e analisar tais momentinhos inúteis...


Esses dias tô perdido e sem vontade alguma de escrever, isso significa que não tenho o que contar. Talvez signifique que tenho muita coisa pra contar e por isso bata a preguiça de sair relatando tudo por aqui.


[...]


Virei um vácuo...
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domingo, 3 de abril de 2011

Melodias


"Eveybody needs inspiration, everybury needs a song. A beautiful melody [...] "

Música sempre inspira. Sempre deixa a alma mais leve me faz viajar pra uma praia (clichê ou não), ou ser o protagonista do filme que passa na minha mente. Faz correr léguas em 3 minutos, faz resolver uma questão pendente num tempo que eu jamais teria coragem de tocar no assunto. Música sempre é uma boa saída. Uma valvula de escape, um mundo paralelo ao real. O mundo onde a gente deita e viaja alucinadamente a cada nota bem executada. Por isso adoro música. É sempre a minha inspiração.

[...] Dizem que sou louco... [kid abelha]

Não falo de dúvida, que é algo bem  incerto. Falo mesmo de certeza, fato, verdade, curta e grossa. Certeza sobre muitas coisas. Mas não sei ao certo sobre qual dessas coisas. Sim. Pq ninguem é só um: constante, inerte, eterno. Ninguém é assim, mesmo. Eu sou aquele que ninguém leva a sério e até banaliza. Que dá a entender não estar ligado ao que rola ao redor, que faz piada de tudo, fala bobagens e até paga mico. Sou meio bobo da corte. Sou mesmo, mas tenho noção disso, não sou assim por acaso. Me deixo ser. Mas. Podia tentar mudar, confesso, e confesso também que até conseguiria. Seria fácil. Viveria sendo ator, "gente-ator", como muita gente é. Gente chata, de aparência. Gente que vive rotulando os outros e se estressando com o novo modo de agir, com ás novas tendências do mercado (sei lá qual)... Ah cara, relaxa e goza. Vamos nos permitir...[lulu santos]
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O enigma do domingo

Outro dia comum. Normal. Quebrar a rotina é tão rotineiro que me faz pensar sobre toda essa merda; Quebrar a rotina faz parte da rotina. Claro. É uma rotina perceber que a gente está preso num ciclo chato e curto; Sabendo que segunda tudo começa novamente, que terça é dia de se erguer e conformar (por ter obrigações a cumprir), que quarta já está perto de acabar novamente, quinta é dia de começar a curtir e sexta o ápice de toda a putaria. Todo mundo tem essa rotina, mesmo! Então passa o sábado de aventuras e desventuras intercalado com um domingo tédioso de Faustão (que felizmente não assisto) e igreja. O domingo está, como uma analogia, para religião e sono. Dá a sensação de que as pessoas vão passar engomadinhas no fim de tarde pra missa lá na rua tal, e que depois os casais vão namorar numa praça qualquer ou que alguma festinha sacana está rolando na casa de alguém cujo os pais viajaram deixando a área limpa.
Hoje posso dizer que decifrei o domingo, por essa não serei devorado.
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sábado, 2 de abril de 2011

Tarde de sábado

Tem aquele dia que vc precisa sair pra abstrair de tudo, das preocupações, do calor abafado do seu quarto ou, então, pra quebrar a rotina que é: nunca sair. Tem aquele dia que vc precisa fazer uma loucura, mesmo que não tão louca, talvez, apenas uma ação pequena que faça o que parece ser imutável, mudar. Tem aquele dia que vc levanta e sem saber ao certo aonde vai, apenas segue caminhando sem roteiro; mesmo que isso também não esteja muito bem definido na sua cabeça, então vc segue e encontra alguém no ponto de ônibus que conheceu poucos dias atrás que te pergunta aonde está indo. Nesse momento vc para e não sabe bem o que vai responder, pq simplesmente não estava esperando por tal pergunta num momento tão inoportuno. O que vc sabe, é que apenas que está indo sem rumo e que com certeza encontrá um, em algum determinado momento, essa é a unica certeza que passa em sua mente. Então vc segue no ônibus vazio num fim de tarde de sábado, ouvindo música chata e vendo o vai-e-vem das pessoas na sua pressa interminável e vc lá, vendo pela moldura da janela, sendo a testemunha ocular de uma tarde fodidamente idiota.
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