sábado, 23 de abril de 2011

cotidiano

Esse texto será escrito, não direi "foi", porque ainda nem o fiz, portanto, esse texto será escrito sob encomenda. Pediram que eu escrevesse e tô aqui me propondo a fazer alguma coisa.

Então vai:

Chega aquele dia que você não está nem aí pra hora do Brasil e se pega tentando adivinhar qual é a data do fatídico dia, errando o ano no formulário importante e sem saber ao certo o que está fazendo nesse planeta chamado terra. Chega aquele dia você está desligado de tudo, inclusive do teu corpo  e vaga pelas ruas da cidade sendo mais um sem rumo no meio do caos. Chega sempre esse momento, mesmo que alguns nunca admitam. Admitir tamanha desgraça é, senão um desastre, a pior forma de admitir que as coisas não vão nada bem. Não, não se engane. Não senti isso por que sou um desempregado de carteirinha e Sim! Fui eu quem se sentiu meio perdido dias antes do feriado da semana santa. Feriado, feriadão. Nem ousem discordar.
Dizem: - Falta do que fazer! 
Digo: - Cara! Não é não. Eu nem sabia que teria semana santa esse ano. Ah, que audácia. Problema meu, eu sei; Nem tampouco lembrava que teria uma pausa na correria interminável que é fazer a droga de uma faculdade, tão defendida por Weber - isso aprendi naquela droga mórbida que mais parece Atlanta do The Walking Dead ( a cidade zumbi). Ora, tava vagando mesmo. Sem planos e tal. Mas né? Normal isso de vez em quando. Quem disse que fazer planos de mais as vezes pode te fazer quebrar a cara com a frustração, estava completamente cheio de razão.
Então, por hora, esse é o meu lema.
Sem planos, nem roteiros.
Então foi assim: Na quarta teria aula, contrariando as forças negativas que torciam pra que não tivesse. Sei, eu estava torcendo pra ter aula. Nunca pensei em dizer isso, mas amo aula de trigonometria e ainda mais a professora de trigonometria. Parece que tenho uma ligação muito íntima com tudo que ela fala e isso contraria com muito força tudo que eu pensava anteriormente dela. Talvez fosse a matéria, talvez eu estivesse implicando ou talvez, ainda, ela fosse muito ruim mesmo, porque somente eu pareço estar completamente satisfeito com aquela aula "chata" nas palavras dos outros. E de tão chata, me fez entrar em conflito com algumas pessoas. Pessoas realmente importantes pra mim. Das quais eu convivo  e que "pow", vamo dá um desconto aí né? Que mal tem em querer ver aula de trigonometria? Tô cometendo alguma atrocidade? Sim, porquê foi o que pareceu; um dia antes ligaram pra mim, nem preciso citar os nomes, porque essas pessoas sabem muito bem de quem eu estou falando e me propuseram, nada disfarçadamente, perder aula. Não aceitei, lógico. Logo aquela aula, tão importante.
E aí começou. Quarta. Hora da aula. Chego de carona. As pessoas passam e viram a cara pra mim. Tento nã o me importar. As pessoas voltam e agem como se nada tivesse acontecido. Fico confuso.
A questão é: Todo mundo queria perder aula, mas por que eu discordei, foram assistir a tal aula sob pena de enfartarem de tanto ódio implícito que estavam sentindo de mim. Eu não estava me sentindo nada péssimo. Não tava fazendo nada de errado, ainda. Vi a aula, sem eles, com pouca gente e depois fui lanchar lá fora com a moça que paga matéria na minha sala. O pessoal tava lá, jogando dominó. Eu queria muito ter ido jogar, mas tava morrendo de fome. Fui comer noutra mesa e depois fui jogar. Não sabia que os meus atos gerariam tantas repercussões, pois alguns achara que eu estava os ignorando. Pode?
Resultado:
- O proximo sou eu. - eu disse.
- Nada disso, sou eu - alguem retrucou.
- Eu vou jogar, todo mundo que chega aqui entra logo e joga - questionei
Não teve jeito. As pessoas se voltaram contra mim e acabei pagando uma de vilãozão. Salvo uma alma perdida que pareceu concordar comigo e discordar de todo aquele complô do contra.
Quer saber? #CHEGADESTAMERTA
O que eu fiz de mais? Como disse, não tinha feito nada de errado e se alguém não queria ver aula, que culpa tenho eu? Se não queriam ver aula, a minha vontade de ver mudou esse fato com tanta intensidade por quê?
No fim das contas tudo ficou bem, mas precisava ter escrito isso, tão pessimamente e com pressa, já que são quase 3 da manhã e logo, logo, chega a luz.

Ps: Naquele mesmo dia, as pessoas foram embora e permaneci com outras pessoas. Muito receptivas, inclusive. O local parecia mesmo The Walking Dead sem os Zumbis. E parecia que o dominó tava me perseguindo. Uma droga interminável. Joguei com Catiusc e a nova turma dela  e depois joguei com a turma de Ana Paula. A que questionou os meus textos. E me fez escrever sobre toda essa merda. Aliás, recebi uma ligação dela hoje, ou ontem, mas ainda preciso falar direito com ela sobre o meu modo de escrever. Tirar essa conversa a limpo. Falamos pouco e combinamos de combinar alguma coisa...
Mais tarde, depois da carona constrangedora, já que poderia não haver vaga pra mim, parei quase em frente ao Éden, o motel próximo a minha casa, e voltei daquele escuro sozinho e a pé. Um desastre. Inclusive o pastel de queijo duro que jantei, porquê o microondas pifou de vez. É só isso. Inté.
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