domingo, 24 de abril de 2011

I dont wanna miss a thing...

Adoro a voz do Steven Tyler. Nada mais estranho pra começar a escrever aqui, né?
Ouvindo músicas antigas do Aerosmith, vejo que perdi muita coisa boa num paralelo com esta época onde a maioria das músicas seguem pra um lado eletrônico e pop. Sou pop, gosto de pop, mas ás vezes é bom ser cult. Não que aerosmith signifique ser cult de fato, nada disso. É tão pop quanto muita coisa por aí que as pessoas insistem em ouvir por acharem estar fugindo do padrão. Sabe de uma coisa? Hoje em dia as pessoas selecionam muito o que vão ouvir, mas não por que querem ouvir algo bom. Apenas para demonstrar pra alguém, que elas consideram boa de mais, que também ouvem coisa boa ou o que essa tal pessoa classifica como boa. É quase uma regra de vida onde o cara ouve coisa ruim quando tá só, mas quando tá acompanhado ouve o que vai agradar e montar uma boa reputação pra ele. Não canso de falar de aparências. Isto é uma realidade muito clássica. Como um casal que cultiva aparências até descobrirem que ambos fazem necessidades fisiológicas. Ora. Sejamos sinceros, mentira nunca se sustenta.
Eu, por exemplo, ouço muita coisa ruim e não tenho vergonha de proferi-las.
Não que eu vá citá-las aqui. 
Por exemplo: Estou ouvindo a antigona I dont Wanna miss a thing na voz do Steven e tô percebendo que a letra é muito breguinha e meio emo. Dramática de mais. Isso seria vergonhoso, mas é uma canção... deixe-me ver a palavra certa... é uma canção consolidada, digamos assim. Audácia minha questionar.
Mas é como eu disse. Eu sou meio do contra. Se não gosto, não gosto e falo.
Por que as pessoas tem sempre que dizer que gosta de algo só pra parecer antenado?
Esse era o meu objetivo aqui.
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