quarta-feira, 30 de março de 2011

Colégio (qualquer)

Outro dia estava voltando da faculdade quando então vi uma multidão aglomerada frente a um colégio qualquer, até então (qualquer), para mim. Havia uma intenção explícita, uma vontade de saber o que estava acontecendo, da parte de todo mundo que procurava de alguma maneira chegar até o ponto central em que todos estavam circulando. Era um jovem, garoto, criança. 16 anos não é o que pode se chamar de idade suficiente pra ter vivido tudo, pra ter certeza do que se quer ser, e saber diferenciar errado do certo. Se é que existe certo e errado, né? Talvez, não seja idade pra ter certeza disso. Não é idade pra nada. Nem pra ter sofrido demais ou ter sido feliz demais. Não é idade pra nada. É idade pra se divertir inconsequentemente e viver todos os momentos únicos, adquirir experiências e saber utiliza-las mais tarde. E foi justamente nessa idade que ele parou, tendo sua vida interrompida por outros jovens tão pouco experientes quanto ele.
Não queria falar sobre essa morte, venho por dias tentando evitar pensar nisso pq minha mente não processa facilmente tais acontecimentos. Aquela angustia fica lá, por semanas, até que um dia eu perceba que não lembro mais, ou então que eu lembre que já esqueci. Dá no mesmo. Ponto. Queria falar na verdade da tentativa frustrada de assalto, a que presenciei hoje, que vivi hoje enquanto voltava no mesmo ônibus de sempre passando em frente ao colégio (qualquer) que me faz ter péssimas lembranças e que anteriormente era apenas um bom lugar, aparentemente, pra estudar.
A aula termina as 6h00, no mais tardar 6h15 pra minha sorte. O que não é algo que deva ser levado em consideração. Mas, sempre volto 8h00, ou mais, para casa. Foi o que fiz. Peguei o ônibus de sempre e adentrei me dirigindo até a ultima cadeira. Sempre faço isso, na maioria das vezes. Até ai tudo bem, tudo parecia normal, sem graça, enjoativo. Fico enjoado com qualquer transporte que seja, mas não é algo que me impeça de viver. Pelo menos não me impediu de mexer no meu celular, de procurar alguma música pra ouvir enquanto a viagem tediosa seguia. Need You Now tocava, mas estava sem graça demais. Nesse momento o ônibus havia parado em frente ao colégio enquanto um grupo (não quero dizer de marginais, pq sei que nem todos partilham de adjetivos semelhantes) de alunos ia embora. Jovens, até. Duas moças, quatro rapazes, o que não sugere algo muito bom, fossem eles merecedores, minha mente não imaginaria tanta porcaria em relação ao lugar que eles estavam seguindo ou o ato que eles iriam fazer. Mas, né? Quando se tem raiva, fica difícil não querer ofender. Talvez estivessem seguindo pra o melhor lugar pra consumir um baseado sem levantar suspeitas. Enfim. E o ônibus parou.  Eu estava lá vasculhando a minha "playlist" horroroza:
Sing - My Chemical Romance
Na Na Na - My Chemical Romance
Tik Tok - Ke$ha
.....
Tudo clichê demais, até que algo aconteceu.
Uma sombra veio se aproximando enquanto o ônibus seguia parado.
Teenage Dream - Katy Perry (segui olhando)
Então o ônibus partiu e senti a mão tentando tomar o meu celular.
Leia meus lábios: VÃO-SE-FODER-BANDO-DE-MARGINAIS
Não sei o que senti, sentiria raiva maior se tivessem conseguido, mas no mais foi isso. 
Aquele colégio (qualquer) hoje pra mim reflete muito bem o nível de marginalidade que vivemos nos dias de hoje.

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terça-feira, 29 de março de 2011

Inspirações de vida

Acabei de ver uma "mega" entrevista com a Fernanda Young - aquela tatuada que assusta, esteticamente, graças as notáveis tatuagens e a aparência nada convencional. Ela não é feia, nada disso (Já até posou pra Playboy). Estou falando que uma mulher do tipo "Fernanda Young" não é lá o que se pode encontrar em qualquer esquina da vida. Falo de força, postura, certeza de seus atos, mesmo que eles estejam errados, mas, nesse caso, a certeza é a de que se errou tendo noção do próprio (erro). Ponto. [...] Devo admitir que fazia idéia do que queria ser (escritor, e mais alguma coisa que garanta o meu sustento financeiro, pq né? viver de escrever hoje em dia não está muito fácil), e tendo assistindo a essa entrevista, hoje, só me fez ter certeza dos meus ideais. Eis eles: Quero ser alguém que não tem medo e que não se importa muito com o que pensam, acima de tudo, como ela, como aqueles que vão na contramão do que é certo e pagam de diferentões, fodões ou até aberrações. Ser assim custa um preço. Caro ou não, estou disposto a enfrentar.
Quero não me importar muito com as repercussões dos meus atos, pq com certeza eles sempre repercutem, e pensar muito nisso me faz acuado, travado. Quero ser aquele que pode ser inteligente apesar de perder tempo lendo banalidades, vendo porcaria e errando muito na vida. Pq o erro consiste em sabedoria e saber tirar algo de bom disso tudo é ser sábio. Por isso não quero ser igual a todos esses que pagam de superiores somente pq determinaram que certas coisas não estão para outras. Quem disse o que era certo?
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música...

Herois e Saints faz lembrar um fim de tarde daqueles que a gente passa o dia inteiro feliz por estar vivo e apaixonado. Faz lembrar vermelho, amarelo - cores quentes. Faz lembrar praia e pôr do sol, ou então faz ter aquela sensação de que o dia acabou e que você vai tomar um banho lá pras 6h00 enquanto a luz se apaga, e, que, mesmo assim você prefere estar no escuro somente apreciando os últimos raios que entram pela janela de vidro sentindo a brisa fodásticamente agradável. Faz lembrar banho morno em dia frio...

Adoro essa música, mas essa versão aqui foi demais(rs):



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Pronto, feito!

10h46 e terminei o almoço. Sim, hoje fiz novamente como nos outros dias, enfim,estou contratado pra isso. O salário? Não sei, não acertamos nada ainda. Na verdade não sei de nada, nem onde estava com a cabeça quando aceitei essa tarefa. Quer dizer, eu teria que aceitar de um modo ou de outro, remunerado ou não. Não é algo do tipo que eu tivesse escolha. Contribuir com uma das tarefas é a minha obrigação, mas no fim das contas, ganhar pra isso não é nada mal. E ser super veloz também.
Hoje fiz carne de panela e macarronada de frango. Se uma coisa tem a ver com a outra? Nada, mas a questão é: A carne já estava cortada e temperada, o peito de frango descogelado. Então pensei que seria menos trabalhoso apelar pro velho e bom macarrão. Para não reclamarem da falta de criatividade fiz carne de panela e assim me livrei logo dessa obrigação chata. Cozinhar é algo muito chato, trabalhoso, mas não quero mais falar disso enquanto deixo impregnado o cheiro irritante de cebola que ficou nos meus dedos. Ponto.
Ontem foi legal. Tirando a parte do final do dia. Dormi 3 da manhã pensando numa equação trigonométrica que preciso resolver pra explicar no quadro amanhã. Fui desafiado pq tenha a péssima mania de nunca ficar por baixo. Não ficaria por baixo, especialmente pq aquele idiota me provocou. Espero que um dia ele leia o meu blog e saiba o que penso dele, leia meus lábios: I-D-I-O-T-A. Pensar em gente chata me faz ficar chato, por isso vou ficando por aqui e talvez eu escreva mais depois. Será que alguém lê isso aqui?
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segunda-feira, 28 de março de 2011

"If you, if you could return..."

"If you, if you could return...", mas não, não pode. Ouvir The Cranberries me faz lembrar tanta coisa, tanta coisa que parece ser triste. Só parece. Não sei se a culpa tem a ver com a voz da Dolores O'Riordan ou com o fato de que tudo isso é meio velho, meio retrô, e querendo ou não já tenho idade mais que o suficiente pra sentir saudade de muita coisa. Sempre falta, é esse o sentimento. Falta de tudo, um cheiro que vai me fazer recordar uma situação ou uma música, como essa do The Cranberries que me faz lembrar um tempo em que não havia compromisso, preocupação. Era apenas paz e amor, como diriam aqueles que vivem de sonhos. Quero dizer que sinto falta, como todo mundo sente. Mas uma falta boa, que me faz feliz e, igualmente,  me deixa bem por saber que já houveram fases da minha vida em que tudo parecia ser melhor do que agora. Mas que da mesma forma, daqui a alguns anos, as sensações, os cheiros, as melodias me farão lembrar desse momento presente. Feliz pq a cada momento isso me faz ter certeza de que cada fase da minha vida é melhor do que a outra e que sentir falta é saber que nada está sendo tão em vão como penso. Tudo tem valor, sentido...
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domingo, 27 de março de 2011

Pensar que preciso, me faz acordar!

Enquanto rou, ou como, minhas unhas o tempo passa vertiginosamente. Bem, é esse o seu trabalho (digo do tempo), correr, não há nada o que contestar. Se bem que contestar pq o tempo passa tão depressa não pegaria nada bem pra quem quer ser considerado um ser que se encaixa dentro do padrão aceitável de normalidade. Foda-se. Pensar que o tempo está correndo só me deixa mais ansioso que o habitual. Claro. Preciso dormir e pensar que preciso fazer a merda do ato, dormir, me deixa sem sono. Sempre é assim. Novidade, até seria se fosse diferente. Outro dia comecei a contar as horas no relógio: 4h00 da manhã, amém! Restavam-me então 4horas e meia. Considerando que o meu compromisso começaria exatamente as 8h30 e que antes disso eu teria que realizar meus rituais de higiene matinal, fora pegar (e esperar) ônibus, teria que estar de pé as 7h00, no mínimo.
Então começou a pressão. Na Tv não passava nada de bom, o que é determinante pra que eu não sinta sono. Se tem uma coisa que me faz ter sono são programas realmente bons, que me prendam e me façam dormir morrendo de raiva de mim mesmo  por estar deixando de vê-los. Se não passa nada de bom, então não durmo. Fica um tédio só. Eu lutando contra o fundo azul da televisão (frase roubada do Kid Abelha). E esperando ansiosamente pra que o sono chegue me nocauteando certeiramente.
É sempre assim. Parece um Dejá Vù. Parece que sempre que tenho que acordar cedo isso acontece. Então, antes que o tempo corra mais depressa ainda, vou lá pro meu cantinho contar carneirinhos. Quem sabe usando essa tática ridícula eu não durma.
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sábado, 26 de março de 2011

Gente que lê - do verbo ler

Ontem conheci gente nova e legal. Gente que parece comigo, um pouco. Pelo menos, em um dos meus muitos hábitos - adoro ler. Confesso que gostar de ler nos dias atuais é quase uma raridade. Não digo isso da boca pra fora, como aquele tipo de gente que nem sabe do que fala e solta uma opinião muito mal formada sobre determinado assunto. Digo pq sei, conheço muitas pessoas e todas elas me chamam de louco pq leio muito, enquanto todos lêem apenas por obrigação.
Tenho uma teoria pra tudo isso. A merda da escola é uma grande responsável pra que a gente tenha essa ideia fixa de que leitura é algo chato, tedioso. Não é nada disso! Eu adoro ler, mas nada que tenha a ver com Machado de Assis, José de Alencar ( salva-se a viuvinha e cinco minutos) ou outro autor fodão do século tal. Estamos noutro século e isso significa que a leitura de antigamente já está ultrapassada, agrada outro tipo de público - um público de outro mundo. Então, quando as pessoas notarem que pode existir muito mais do que aquilo que é imposto no colégio (livros chatos), ai sim terão certeza de que ler é bom, quase como um orgasmo, faz a gente esquecer do mundo, da vida, de tudo, mas a diferença é que ler não dura apenas alguns segundos, essa é a grande vantagem disso tudo. 
E foi isso que aconteceu, conheci gente que lê e que tem assuntos parecidos com os meus. Tem algo melhor? Conhecer pessoas assim é quase como conhecer alguem que ama carro, ou filme. Um está para o outro. Quase como uma analogia.

PS: OS ÚLTIMOS LIVROS QUE LI (esse ano)

Halo - Alexandra Adorneto (lendo)
Maquina de Pinball - Clarah Averbuck (é, consigo ler duas coisas ao mesmo tempo)
Crescendo - Becca FitzPatrick
O Segredo de Brookeback Mountain - Annie Proulx
Carrie, a estranha - Stefen King
Formaturas Infernais - (Meg Calbot, Stephenie Meyer, Kim Harrison, Michele Faffe e Lauren Myracle )
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Meu bairro perfeito!

Moro num bairro pacato, bom de viver, respirar. Sonoramente tranquilo, até. Uma vez ou outra, diga-se de passagem, na festa popular - carnaval - essa perfeita harmonia se altera um pouquinho, ou então, os vizinhos eternamente adeptos do hábito de consumo alcoólico realizam uma farrinha quebrando a monotonia do lugar. Mas tudo muito funcional, nada fora da perfeita ordem; Parcialmente inabalável na sua proposta de bairro familiar. Trocando em miudos, um bairro jogado as traças. E, faço parte dele. Muito bem, obrigado!
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quinta-feira, 24 de março de 2011

egoísta eu sou!

Então, nos últimos dias as coisas resolveram acontecer de uma só vez na minha monótona vida e diversos acasos, afortunados ou não, desencadearam-se num processo tão rápido que nem estou sabendo lidar direito.
Não estou falando de problemas. Oi? Deixando de lado os poucos e quase constantes, eu não tenho problema nenhum. talvez, seja até por isso que as coisas venham tomando um sentido de marasmo só. Parece que estou num casulo só meu e isso não permite que eu me importe com os outros, ou com as coisas que acontecem ao meu redor. como conversas paralelas, fofoquinhas, piadas. Todo mundo ri, menos eu. 
Pq? Estou pensando muito, pensando em mim, sobre mim, minhas coisas, meus motivos, minhas necessidades. Estou sendo egoísta e pouco atencioso, levando em consideração as pessoas a minha volta, mas sensato quando o quesito é não me meter onde não sou chamado. Com certeza não estou dando motivo algum pra que me chamem de intrometido.
Parece que estou sofrendo de uma síndrome, se é que essa existe, a síndrome do egoísmo. Outro dia fulaninha derramou um balde de problemas e não ouvi uma gota se quer, ou melhor,  ouvi, mas a todo momento mudava de assunto, buscava outro tema pra direcionar a conversa e não me importar mais uma vez com os outros. Falava de mim, contava sobre mim, me divertia com a minha desgraças e enfim, não dava chance aos outros.
Isso é ruim? não sei. Mas espero voltar ao normal, pq com certeza não gostaria de ter um amigo que só quer ter amigos - deixando o papel de ser amigo pra nunca.
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sábado, 19 de março de 2011

Sentimento: Nostalgia

Sentimento: Nostalgia. Hoje, como em muitos outros dias me encontro nostálgico. Saudade do que nem sei e talvez, saudade de coisas pequenas que agora parecem bem maiores, só pq ás perdi e me dei conta do quão importantes eram em minha vida. Tô com saudade de tanta coisa, mas a saudade maior é da minha prima.

Minha prima que vi pequena, desabrochar, crescer. Que briguei quando pirralho, zuei e aterrorizei. Meio relação cão e gato, mas no fundo, a relação das pessoas que se amam. Pelo menos sou assim: Não sei demonstrar, quase nunca, meu afeto de outra maneira se não com palavras de outro sentido. São palavras com grandes possibilidades de interpretação e sempre, na maioria das vezes, trato as pessoas que mais amo de um modo que elas não merecem ser tratadas. Como se não fossem de grande valor.

Era assim que eu tratava Lalá, pelo menos até um certo tempo; Pelo menos até que nos tornássemos mais que primos - meros compartilhadores de sangue semelhante. Nos tornamos amigos de verdade, parceiros, ombro pra chorar e limpar as lágrimas. Mesmo que ela não tivesse idade suficiente pra entender meus problemas; mesmo que os seus problemas fossem muito maiores do que a idade permitia, confidenciamos mil assuntos e verdades e agora eu não tenho ela todo o tempo e nem sei quando vou poder vê-la novamente.

Talvez logo, mas talvez não, também.

Até lá, sigo um pouco aliviado. Afinal, uma das melhores formas que arranjei para desabafar minhas infinitas dúvidas, paixões e desastres foi escrevendo. Isso ninguém vai tomar de mim.
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tentando escrever no teclado grudento

ás vezes meto os pés pelas mãos e me atrapalho todo. Sempre tem alguem assim, né? Que fala demais tentando ajudar e no fim, sempre acaba fazendo merda? É difícil acreditar que sou o único, nesse lugar chamado planeta terra, que faz tais barbaridades, mas um dia encontrarei um sujeito que faça mais ou pelo menos mais burradas do que eu [...] mais do mesmo que costumo fazer e até aí nada disso é novidade.

ontem encontrei Leticia, uma velha amiga que aprendi a admirar, mas pouco conversei com ela. Vale apena pontuar essa passagem do dia. e AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH. [estou gritando na minha tentativa de escrever um novo post pro blog]

[...]
esse post continua quando eu for pro PC do meu quarto. Fizeram o favor de derramar café super açucarado nesse teclado e junto disso, deixaram de herança teclas super grudentas e travadas. Parece que pago pela língua, como quando falei mal hoje do teclado do computador da biblioteca. Tive logo uma sensação de déjà vu quando comecei a digitar nessa merda.

ponto, até já!
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Tô bobo

Estou apaixonado, acho. Achar que estou apaixonado é a única certeza que tenho no momento, por mais estranho que seja. Achar é algo tão incerto, passageiro. Agora eu posso achar isso, daqui a pouco não mais, e ai? Onde estava a paixão? Onde foi parar?
Estar apaixonado é uma merda mesmo viu, não sei quem inventou esse sentimento tenso que da um estalo e de repente nos vemos bobos, babões e bestas. De uns dias pra cá a visão de tudo mudou, tô ouvindo musica lenta, chata e cheia de toques de drama. A favorita se chama Get It Right, que mais parece musica pra gente depressiva ou desastrada que faz, tenta e sempre dá errado, mas é essa que ta me fazendo inspirado pra essa fase chata da minha vida. A fase sentimental e musical.


As vezes eu me sinto meio Rachel Berry. Falo muito, demais e ás vezes assusto, mas no fundo tenho coração. Me importo com o que pensam de mim e com o que falam sobre, mesmo que com alguns falatórios eu já esteja acostumado. Tem coisas quase impossíveis de não se acostumar. Sujeito passa a vida inteira ouvindo rótulos, ai fica difícil não se familiarizar com tais.
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Dependente de internet

Ontem a professora de introdução a ciência da computação começou a dizer que a internet era uma arma poderosa, viciante e que deveríamos tomar cuidado com o seu uso. Cê jura? Conta outra, né?
O pior disso tudo, foi que me apontaram como um dependente de internet. Meio dependente químico e tal, desses que precisam tomar sua dose diária pra saciar o vício. Admito. Todo dia quando acordo, tomo logo minha dose diária de internet, só assim posso fazer as outras coisas com mais disposição.

Fazer o que? Tem gente que depende de cafeína, maconha, crack... Eu preciso de internet, leitura e música.
Pelo menos não to fazendo mal a ninguém. Quem sabe, um bem aos meus poucos neurônios!
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Desentalando, aqui também serve pra isso!

Quando escrevi o post anterior estava na biblioteca da faculdade. Falando nisso, digo de biblioteca, faculdade, entre outras coisas, me vem logo a mente uma imagem  moderna, com computadores super evoluídos, tecnologia... e... Toda essa imagem grandiosa cai por terra quando lembro do PC que tive que usar, depois de esperar meia hora para escrever com custo aquelas duas linhas. O teclado lá era horrível, duro, travado. Já não bastasse aquele chato que passou pelo meu caminho. Ponto.

Queria ter dito: - Ei cara, só falei contigo pq, né? Só tem vc da turma por aqui. Não fosse isso com certeza teria perguntado a outra pessoa!

Mas não disse. Sou um covarde mesmo. Deveria ter falado, pq com certeza não teria ficado com essa sensação de entalamento. É como se eu tivesse parado naquele determinado segundo; como se a sensação ruim nunca irá passar até que eu solte essa frase. O remédio? Esquecer ou dizer de vez. Esquecer pq se lembro fico doente. Se digo, arranjo um inimigo e, bem, isso não é muito bom.
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quinta-feira, 17 de março de 2011

trecho do dia

Hoje deu vontade de matar alguem. Sabe aquele tipinho chato que a gente fala e vira a cara? Dei de cara com um hoje, bem, pra minha sorte né? Justo hoje?


[...]


Continua depois...
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segunda-feira, 14 de março de 2011

Conversas fictícias de msn. [2]

Fulano diz:

*sexo ´é bom pra quem não pensa muito
*quem pensa, fica se perguntando se deve colocar a boca em lugares indevidos, correndo risco de pegar uma doença ou uma bacteria
*se os dentes da outra pessoa são saudáveis
*não pensa que sua saliva ta sendo misturada com a saliva de outra pessoa e que a boca dessa pessoa pode ser cheia de dentes estragados, ai já sabe né?
*quem não pensa nisso tudo, adora...

Cicrano diz:

* Eca cara, quase vomitei aqui!
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domingo, 13 de março de 2011

Sábado - [...] while we're young and beautiful. - Carrie Underwook

Ontem teve festinha regada a vodka e promiscuidade... Festa? Lugar certo? Acho que errei a página. Talvez pq tenha sonhado com o tempo em que eu bebia até perder o controle e aí já sabe... Sujeito passa a vida inteira ouvindo que não pode beber, enquanto os fulaninhos aconselhadores fazem justamente o contrário, e não bastasse isso, ainda arranjam tempo pra dar lição de moral depois de um porre daqueles. Mas tem aquela, né? Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço. Ponto. Ok.

  

Não teve nada disso. Mas o que teve? Dor de cabeça? Sim, mas da minha parte. Principalmente pq passei a semana inteira dolorido como se tivesse sido atropelado por um touro, pisoteado pelo The Rock e torturado pelos inimigos dos Estados Unidos. Piada assim pode né? Bem, acho que sim. O fato é: Começou no sábado de carnaval. Passei o dia inteira indisposto. Não que eu seja sempre disposto, não é isso. Estava indisposto mesmo,   é meio como eu já falei acima, mas num nível bem menos elevado. Era só o começo.

No meu bairro, isso no sábado, estavam montando uma tenda dessas de carnaval de rua improvisado. Mesmo. Dessas pra foliões que procuram e acham, no carnaval, o motivo perfeito pra encherem a cara e montar uma algazarra barulhenta. Ruim seria se fosse silenciosa, mas depois me entendo com os meus pleonasmos. Até agora não é crime, espero que alguem me avise quando "assassinar" a lingua brasileira vire um. Espero ter tempo, como muitos, de me redimir antes de ser punido...

Voltando. Pq tenho um problema muito sério em não concluir nada.  Meio livrinho infantil com início, meio e fim. Um dia, quem sabe, eu me ajuste ao que é ser um bom "escritor". Então. Deixando de lado as conversas paralelas, dormi, mas ainda não estava tão mal - a não ser pela cabeça doendo de leve e uma ligeira dor nas coxas. E, como esperado, acordei. Não voluntariamente, não da pra chamar aquele barulho infernal de voluntário. Não pelo menos aqueles que querem, ou não só querem, como precisam dormir. E acordei mesmo. E tambem senti que meu teto iria cair -  como se eu estivesse presenciando um tremor, não desse que ocorreu no Japão, mas né? Fulano nunca saiu de Pernambuco, Ops, Pernambuco-Bahia, então não sei muito bem distinguir o que é um terremoto pra um som imenso que chamam de "Paredão". O maldito "Paredão". Pra que trio elétrico se hoje em dia existe "Paredão"? Né? Vamos atormentar alguns vizinhos com um paredão gente! #vergonhaalheia

Outro ponto. Fim.

Então assunto encerrado. Pelo menos esse ai de cima, pq hoje vou fazer um tour pela semana, pelo menos até onde eu tiver coragem.

Bom. Eu piorei. Passei o carnaval inteira deitado, caido, dolorido, enfermo. A cabeça queria explodir e não fiz nada pra ficar bom. Tava gostoso. Era uma dor engraçada, então, eu comecei a curtir. Não que eu goste de sofrer. Masoquismo? Nem! Era dor de ferimento inflamado, ah, qualé? Vai dizer que nunca achou interessante essa dor? 

Eu acho e curti bastante até ter aula Quinta. Teve aula mesmo, não foi "enrolation". Eu pensei que só iria pra bagunçar mesmo, passar o tempo. Então quebrei a cara. Fiz atividade  e terminei de combinar a sessão de Prática II. Tinhamos que ver um documentário "legal" sobre violencia, o papel da escola pra o seu combate e etc... E todo mundo iria assistir aqui em casa. Turma comportada. Centrada. Comprometida.

Anderson teve a idéia. Um almoço. Até aí eu achava que ficaria só em casa, minha  mãe iria viajar e bem, seria mais confortável. Até pq barulho nem sempre é bem vindo, mas a minha mãe supera tudo isso. Ela é o tipo mãe que não liga em demasia pra caretices. É descolada. Conversa sobre tudo e permitiu lógico.

Ele teve a idéia pq: Tava só em casa e sendo ele, mimado, não sabia fazer nada pra se manter vivo.
Mas eu iria ficar só e ficaria muito bem, ao contrário dele.

Só que ela não viajou - minha mãe. E esse fator não mudou nada do nosso plano. Afinal, iriamos almoçar e ver o documentário lá né, ou melhor, aqui. Todo mundo bem atencioso, comportado, anjo mesmo... Bem atencioso? Não vimos nada, passamos o tempo inteiro conversando, fazendo comida e conversando mais... Vendo Tv, tirando foto e agora temos uma atividade pra entregar Quinta. Dia 17. No mais, valeu a pena.

PS: Depois escrevo direito como foi isso. Comecei animado e terminei pra baixo. Outra. O texto não foi corrigido, ou seja, lido nenhuma vez. Portanto, não me julguem pelos erros...
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