terça-feira, 4 de dezembro de 2012

te amo d.

voce olhava pra mim e eu sentia que o paraíso estava próximo. em outro tempo, é claro!
um tempo em que a gente era feliz e não sabia o que ainda estava por vir. como quem vive sem pretensões de futuro. era o que éramos, talvez seja ainda o que somos. indefiníveis, cujos corpos e almas estão sendo guiados pelo tempo e destino que reservam mais e mais acontecimentos para preencher a nossa história de amor ausente.
eu olhava pra você e você sabia pelo meu olhar toda a intensidade do meu amor.
é. acho que te assustava com o meu jeito intenso e acho que, talvez, voce tenha previsto o nosso fim. talvez pra voce nem tenha sido um começo. talvez, acho, pra voce eu nao tenha significado nada. um mero acontecimento do qual se prendeu e infelizmente ainda nao conseguiu esquecer totalmente.
eu sinto que as vezes estou me enganando. um engano que até eu mesmo sei reconhecer.
porque, voce foi o grande amor da minha vida. do seu jeito pouco intenso de demonstrar e de me ferir e, ainda, de ao mesmo tempo me consolar e me proteger quando percebia que eu precisava.
talvez voce nao lembre de muita coisa do que houve entre a gente.
mas, tenho esperanças de que sim. eu sei que voce lembra quando chorei por outro alguem, o mesmo alguem que voce aos poucos me fez esquecer, tomando todo e qualquer espaço que esse alguem preenchia em meu peito. e, quando tivemos a nossa primeira briga. a mesma que nos fez perceber o quão grande era aquilo que estavamos vivendo. porque voce demonstrou com aquilo que estar de mal comigo te abatia e entristecia.
eu ouço a nossa música e sinto que nao consigo chegar até o fim, porque os meus pulmões parecem parar, esquecendo qual é a sua função.

sem ar.
te amo d.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ainda te amo.

não bastou terminar com você, porque parecia que os nossos fins nunca teriam limite e nossas voltas, igualmente.
os motivos que me levaram a tomar aquela decisão foram muitos e eu já nem sei mais o que sinto sobre tudo aquilo que aconteceu, toda aquela tragédia. 
no entanto, apesar de tudo que eu fiz - ter me afastado de tudo que lembrava você, o seu nariz de coxinha, seu sorriso pequeno e sua voz perfeita - eu podia jurar que nada disso faria tanta falta. não tanta como venho sentindo nos últimos dias.
eu pensava que tinha esquecido os nossos momentos, mas bastou dar de cara com você, uma única vez, pra vir a tona todo o amor que senti e ainda sinto. deitando minha cabeça no travesseiro toda noite e revivendo do primeiro ao último dia em que estivemos juntos.
no mais, estou vivendo.
eu aprendi a conviver com a dor de saber que tem outra pessoa ao seu lado e que essa pessoa te faz muito mais feliz do que eu fazia. eu aprendi a perder. aprendi a conviver com essa dor que me mata todo dia um pouquinho mais, mas acima de tudo, aprendi a aceitar a sua felicidade, porque amar é isso: não importa que eu esteja com você, basta saber que você está feliz.
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

explicando

eu ainda sei escrever.
muito embora esteja vivendo noutro momento.
a leitura, algo muito, ou quase tudo, relacionado com a escrita ainda faz parte de minha vida.
voltarei...
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

nem sei

você passou por mim e nem falou.
bem, eu também não falei com você e eu também não olhei pra você.
não necessáriamente tanto.
nem um dos dois olharam, na verdade. merda. bom, olharam sim. porra.
mas, não sinta que ainda me tem nas mãos porque eu acho que já deixei bem claro e com todas as provas que a minha vida seguiu sem você.
sem o seu eu.
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sábado, 4 de agosto de 2012

frase

dizem que eu sou de ferro; que o meu coração é de pedra. o meu teto, de vidro. as minhas lágrimas, de crocodilo. 
eu respondo: quando você tentou me descrever, com certeza estava se olhando no espelho
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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

xeque-mate

pega o seu “não sei” e enfia no olho do teu cú, eu devia ter dito.
mas não, como idiota que sou eu implorei na última, não bem última, mas última na tentativa, pergunta humilhante que eu fazia na carência bizarra de ouvir alguma vez que você se importava comigo.
“então é isso?” eu dizia em seguida e você revirava os olhos. seu babaca, eu não te amo, se toca! o mundo gira em torno das minhas bolas. eu ouvia do seu olhar, mas a esperança de que isso na se convertesse em palavras era maior do que qualquer outra coisa. era maior até do que o meu amor próprio e do amor que eu sentia por você - aquele amor filho-da-puta que só me serviu de cova, me enterrou lá no fundo dela e cuspiu na minha cara antes de jogar a areia nojenta e úmida na minha fuça.
“vou embora, cansei dessa conversa chata”
“então, eu sou chato”
“não é você, é a conversa”
“a minha conversa é chata por quê?”
“você quer ouvir toda hora que eu te amo, você já não sabe?”
não, eu não sabia.
ás vezes eu pensava que ouvir um eu-te-amo era bom, melhor ainda quando ele vinha em forma de demonstração. como eu não tinha o meu eu-te-amo demonstrado, queria pelo menos ouvir. e você nunca me entendeu. você nunca fez esforço válido pra me entender. você só queria o seu bem e que se fodesse o meu. afinal, eu só servia pra isso, pra te satisfazer.
“vai, então”
“é o que eu vou fazer”
“saiba que se você for... bom, vc já sabe.”
“ o que vai acontecer”
“vai acabar tudo”
“chantagista, você.”
e você não ia.
custava dizer: eu te amo.
custava demonstrar mais?
custava me respeitar e tentar me fazer feliz?
“já que você não me ama, diz na minha cara”
“eu nunca vou dizer isso”
“por quê?”
“por que eu te amo”
então eu conseguia ouvir o meu sofrido eu-te-amo
quer saber? eu nunca soube decifrar se você me amava de verdade ou não. o que te impedia de dizer na minha cara que não queria mais continuar comigo? tá. eu sei. talvez você quisesse me ter apenas na palma de suas mãos o tempo todo, pra hora que você precisasse.
felizmente eu consegui decifrar o seu jogo antes do xeque-mate.
ganhei.





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terça-feira, 31 de julho de 2012

lembranças

como se fosse a sua primeira vez, se entregou de corpo e alma aquele momento.
seu coração parecia querer sair do seu corpo, palpitando em batidas frenéticas, tais como as dele.
tentando disfarçar qualquer sinal de nervosismo, em vão, claro, sentado naquela cama, podia enxergar a vontade em seus olhos e a rebeldia maior do que a inexperiencia; ouvir a sua respiração ofegante, sentir o seu hálito quente e prever aonde tudo aquilo iria parar.
"é a sua primeira vez?"
"não, já fiz muitas outras, já até perdi as contas."
"está bem, então" respondeu, mas sabia que não era bem assim.
"me beija"
"claro, queria muito fazer isso"
os lábios vermelhos tocaram-se aos seus..
e tudo começou ali, em meio aquelas imagens sombrias. a luz do sol penetrando por entre às brechas da janela antiga, pintada de marrom, uma tinta velha que descascava pouco a pouco a cada dia que passava. às fotos pregadas na parede, o móvel escuro e os livros empoeirados.
parecia que tudo aquilo tinha se moldado num castelo; um castelo de amor e desejo.
"assim?"
"é" respondeu no contato mais íntimo. dispostos sobre a cama, gravando seus nomes na eternidade daquele momento tão bom, que deveria nunca ter acabado.
"posso te beijar, de novo?"
"já não nos beijamos? por que a pergunta?"
"não sei se você gostou do meu beijo"
"claro que gostei, é carinhoso, é lindo"
"você é especial"
"é a primeira vez que ouço algo assim"
"porque talvez seja a primeira vez que você tenha encontrado alguém capaz de te ver do jeito que você realmente é"
"obrigado"
"posso continuar?"
"claro, mas vai devagar"
"sim, não vou te machucar"
"eu sei disso, eu já confio totalmente em você"
"e desde que eu te conheci, esperava por esse momento"
...
consumado, feito.
amaram-se como se fosse a última vez.
era assim, cada momento parecia o último.

lembranças de um amor intenso...


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terça-feira, 24 de julho de 2012

"nós dois"

“você jura que nunca vai me abandonar?”
perguntei, no quarto escuro, deitado no seu peito, num sussurro baixinho que só nós dois e ninguém mais poderia ouvir.
numa tentativa frustrada, esforçava-me para não deixar cair nem uma lágrima insistente, nem transparecer o meu desespero. seu cheiro me torturava, sua boca me tentava, sua respiração me acalmava. diferentemente dos meus pensamentos insanos que fluíam como sangue jorrando de uma traquéia dilacerada.
“não posso jurar, não sei o que seremos daqui a alguns anos, meu amor.” você respondeu e a insegurança aumentou em meu peito. “por que a gente não vive o agora, se beija agora, se ama agora? pra quê apressar tanto as coisas ou pensar num futuro tão distante? de uma coisa eu posso te garantir. eu te amo. e amo hoje, agora, amanhã. daqui a alguns anos? será que não vai ser você o primeiro a esquecer de 'nós dois'?”
não, eu nunca teria sido o primeiro a esquecer de "nós dois", quando na verdade, eu nunca poderia esquecer de nada que me lembrasse você.
e eu te perdi.
e a depressão tomou conta de mim. e o ar sumiu da minha atmosfera. e minha vida parou. naquele instante, congelada no ponteiro do relógio do meu quarto, da tela do meu computador, do mundo.
e eu morri por alguns dias, no mesmo instante em que "nós dois" deixou de existir.
eramos agora eu e você. singulares. o nosso verbo nunca mais seria conjugado no plural.
seriamos agora individuais.
seguindo cada um pelo seu caminho. o mesmo que o destino fez questão de traçar.
o meu caminho? ele existia sem você? naquele instante eu duvidava. naquele instante eu duvidava até de que sobreviveria a tragédia do nosso fim. naquele instante eu não era mais eu. ainda eramos "nós dois" pensando em concordância, baseado nas lembranças que restaram. uma era antes e depois nós.
naquele instante eu não tinha mais ânimo pra continuar, enquanto seu caminho já estava claro, bem definido por outras mãos que o iria guiar para o seu sucesso. era eu, apenas. apenas eu tentando esquecer, tentando obter alguma solução óbvia que me desse razão pra dar o primeiro passo.
porém, por mais claro que estivesse, eu não conseguia seguir.
havia em mim a esperança de que voltassemos a vida.
eu queria tentar ressuscitar-nos como um paciente no leito de morte, dando cargas pesadas e mais pesadas de uma corrente elétrica tão poderosa quanto o amor que ainda sentia. e eu tentei. mas não consegui. não dependia mais de mim, nem de você. não estava mais em nossas mãos.
o destino havia nos mostrado a sua verdadeira face e a supremacia absoluta do seu poder.
quem de nós seria capaz de contestá-lo mais uma vez?
desistimos e nos entregamos, então.
fechamos os olhos para nós. morremos e hoje estamos lá, mortos, decompondo no cemitério dos amores que não deram certo.

P.S. ninguém jamais me fará tão feliz, como um dia você me fez. meu anjo.

seguro em mim as lágrimas e grito no meu interior: eu te amo, não me esqueça.

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domingo, 22 de julho de 2012

a decisão de uma vida perfeita:

eu era feliz sem você, mas queria ter alguém pra preencher um suposto vazio que me incomodava. te encontrei, então. e estava supostamente feliz. felicidade? mentira. desejava a todo momento ser quem eu era, antes da tal fatalidade (ter te encontrado)

os prejuízos foram notórios.
... as minhas lágrimas idem.
o meu sorriso? inexistente.
a minha felicidade? desconhecia seu endereço.

eis que a noção tomou conta da minha "noção" das coisas.

eu te perdi? nunca. nem pense nisso. não ouse se colocar nessa posição de vantagem sobre mim. você não tem, nem nunca teve tal direito. que fique bem claro: se dependesse de mim, ainda estáriamos juntos. o único, porém, é que eu não estava mais disposto a viver uma vida dependente. dependente do seu humor, do seu sorriso, das suas vontades. do seu eu. então eu determinei, mas não houve erro de cálculo, acertei. determinei o fim. agi de modo claro, que evidenciasse a minha clara vontade.

foi exatamente assim.
eu não te queria mais.
já deixei claro. quisesse eu, ainda estariamos juntos, tá?
mas deixo um recado pra quem quis continuar com você:
todos os prós e contras dessa tal pessoa, eu conheço e reconheço. todos os seus truques, desejos, vontades. o seu beijo, o seu toque, feito aquela música baixa: "já comi, já peguei". reconheço de longe. se fosse tão bom assim, teria sido mais forte do que a vontade e a decisão que eu tomei de me afastar.

"existe vida fora do seu casulo"
é dela que eu me alimento.
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quinta-feira, 19 de julho de 2012

talvez...

talvez o amor seja limitado como uma escala de zero a cem.

não suporta tudo, atura, tolera, banca, resiste, aguenta.

tudo bem. amor, na maioria dos casos sobrevive, carrega cruzes e sucumbe a aceitação. ora, amor é amor. diriam aqueles que discordam. nada mais resistente aos obstáculos que ele, o amor. talvez divino, talvez eterno, talvez lúdico, talvez tudo, talvez forte? talvez. talvez doença? talvez... ah, a dúvida. talvez amor seja algo bom. né? talvez. talvez capaz de tudo, contra todos? talvez. quem sabe? mas vale a pena? amor? amar?

sofrer, sinônimo de amor?

errado eu? amargo eu? sofrido eu?

talvez, talvez não.

talvez exista outra faceta de amor, cuja minha existência desconheça? ah, a dúvida. talvez. talvez.

talvez do amor eu só conheça muitos “talvezes”

certezas? desconheço.

errado eu? amargo eu? sofrido eu?

resta apenas pra mim, conhecer o seu lado bom. talvez, quem sabe?
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domingo, 8 de julho de 2012

foi assim...

egoismo maior meu foi causar sofrimento e pedir um sorriso em troca;
me poupar da dor da culpa, deixando pra você a tarefa de não me fazer sentir assim.

talvez, eu esteja me tornando frio, capaz de pensar somente em mim. porque toda vez que tentei me importar com você, não tivesse esse retorno.

eu não me sinto culpado, não me arrependo de nada.
me importar apenas comigo talvez seja um defeito bom, algo que irá me poupar de sofrer na esperança de que mais alguém além de mim se importe.

[...] eu não queria me tornar isso, desculpa.


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sábado, 7 de julho de 2012

a dor do perdão

e o perdão veio como um soco, quebrando os meus dentes, arrancando o meu sorriso;

devastando qualquer fio de esperança que possa haver dentro de mim,  me levando ao caos interior, fazendo-me um zumbi vivo.

eu não queria boa parte das consequências dos atos que cometi. nem queria te ver sofrer, nem me ver sofrer. ninguém. eu queria que todos estivessem felizes como num livro infantil, aonde tudo é perfeitamente feito pra que continue havendo nas crianças, pobres inocentes, embora felizes, a esperança de um final feliz. e a felicidade era possível. não como um arco-íris, intocável, que apenas serve pra ser visto, admirado. era possível no sentido de que podíamos ter evitado boa parte do desastre. evitando não só a sua dor, nem aquela dor, nem a minha dor.

a diferença nisso tudo, é que, agora, a dor existe e parece impossível de disfarçar. não há maquiagem para isso, não existe a possibilidade de esconder a feiura dessa ferida. nem das nossas d ores.

eu tentei evitar.
você não quis me ouvir.
eu cometi  um erro, achando que estava acertando, porque todo meu esforço para o bem sempre acaba causando uma confusão de coisas.
eu pedi perdão... e... você aceitou, mas, agora, nada voltará a ser como era.
somos agora, pessoa machucadas, com feridas profundas, que talvez só o tempo seja capaz de cicatrizá-las.

a você o meu perdão.
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

a carta do fim.

ele se proclama, devasta nossos corações e nos dá esperança de um recomeço.
partindo- me ao meio, como uma peça de vidro que cai sobre o chão, ele, por minha culpa ou não, chega. enchendo-me de mágoa, levando-me ao terror mais descritível, convertendo luz em trevas, felicidade em tristeza. certeza em arrependimento e convicção em culpa.
ter o poder da decisão nem sempre é bom.  poder mudar o rumo das coisas, o mesmo. vez ou outra  é até  uma  benção, mas,  toda, ou qualquer fortaleza que possa haver no meu interior se esvai, quando as minhas decisões tem a força  de me fazer ver alguém chorar e o poder de perder outro alguém que eu amo pra sempre, então, toda essa força foge de mim como uma criança que foge do seu medo maior. me deixando fraco, vulnerável e desprotegido.
nesse momento,  eu tenho plena certeza de que não tomei a decisão errada, mas me convencer de que a culpa não foi minha, é se não, a pior das dores que estou sentindo nesse momento.
eu sei que não tive culpa, mas também sei que nem todo mundo pensa como eu. me sentir como o vilão da novela das nove não é, nem de longe, a melhor sensação que já tive. aquele a quem todos odeiam,  repudiam, não se importam, ou até se divertem com as suas maldades (algo que tenho certeza que não tenho dentro de mim), mas que no fim de tudo, tem os seus motivos, suas razões. me olhe nos olhos que você verá. sinta o meu coração batendo e saiba que eu também sou humano. antes mesmo de pensar nas consequências de fazer outra pessoa sofrer como eu, eu ponderei os prós e contras. sabia que não seria fácil, mas também não estava sendo fácil pra mim. e aí? 
tentaram me fazer evitar tomar as minhas decisões, no intuito de poupar o sofrimento de quem também sairia  prejudicado, não digo mais prejudicado, porque eu também estava me sentindo mal, muito antes mesmo de pensar  um dia em fazer o que fiz. mas porque ninguém intercedeu por mim? seria eu, alguém visto como: aquele capaz de suportar toda e qualquer dor? ou, apenas não importo tanto assim, a ponto de tentarem lutar pela minha felicidade. não sei, mas eu  precisava colocar tudo pra fora e dizer: eu também sou humano.
por que você não fez o que eu pedi? por que você não me poupou do sofrimento de ver você dando, em dobro, o carinho que você me deu  pra outra pessoa? e por que, se você queria continuar comigo, você não tentou  evitar a mágoa que agora estou sentindo?
respostas que eu nunca terei.
então, ele chega. eu digo. e repito: ele se proclama, devasta nossos corações e nos dá esperança de um recomeço. ele é o fim. ponto.

   
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

virar pó

o fim de tudo se manifesta quando nem esperamos.


pois é, parece que o teto inteiro está  desabando sobre a minha cabeça e eu não tenho nem a capacidade de reagir, nem mesmo uma reação de desespero ou choro. nem um grito, apenas apatia e medo.


queria sumir, virar pó, tão fino, que no primeiro sopro, voaria pra bem longe.


acho que resolveria, acho...
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domingo, 1 de julho de 2012

minha prova de amor

a diferença entre ser feliz e estar ao seu lado inexiste.


"eu  queria que você sumisse, evaporasse, morresse!" mentira!
quando digo: eu não te amo mais. também estou mentindo e quando digo que você não me faz bem, estou sendo mais hipócrita ainda. com você, sem você, sou duas pessoas. respectivamente: radiante e infeliz. vivendo entre a dependência da sua existência. porque, se algum dia você deixar de existir, com certeza, como um resultado que muda o outro, eu também deixarei (de existir).


do que valeria viver uma vida sem o seu sorriso, ou as suas birras, ou a  história de nós dois?
eu pensei: jamais amarei alguém assim como amei outra lá... eu errei. havia você, ainda. capaz de me provar que qualquer outra forma de amor é  pequena perto do que você me faz sentir. você é especial, eu disse. e você respondeu: eu sou  uma pessoa idiota! e eu retruquei:  que tipo de idiota faz alguém se apaixonar assim, sendo capaz de abrir mãe de todo seu orgulho apenas pra te ver feliz?

[...] minha prova de amor...
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terça-feira, 26 de junho de 2012

... sem título

queria encher meus pulmões de ar como se fossem  bexigas, até estourar.
gritando nomes, chorando amores, evitando terrores.
fugir da cena, do foco, do centro das atenções. 
e então, isolar-me no vácuo, esquecendo assim de você.

desejos meus...
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segunda-feira, 21 de maio de 2012

o tempo provou pra mim que:


a vida se tornou tão dura.
talvez  desde muito antes, quando caçávamos primitivamente, ela venha, de modo gradativo, desenvolvendo esse processo. insistem em dizer que muito mudou, que com o girar do mundo, da roda, dos ciclos da própria vida, às coisas se aperfeiçoaram e já não há como fazer tais analogias. aquilo não esta para isto...? CLARO QUE SIM. hoje a vida é menos complicada, da perspectiva do que se passou. mas como a complicação sempre haverá de existir, ela apenas tomou outras formas. o fazer do fogo se tornou mais prático, a roda, o telefone, a internet. complicações que antes estavam focadas em coisas tão objetivas, hoje se volveram para coisas subjetivas. é a complicação de cada um, do seu eu, pessoal, do introspecto. já não temos a dificuldade de preparar o jantar, quando os benefícios da época, em que vivemos, nos permite colocar um congelado no microondas ou abrir um enlatado, no entanto, apesar disso tudo, sentimos dificuldade em nos relacionar com ás pessoas, de mostrarmos que somos capazes de vencer, sermos auto-suficientes...
e é assim que seguimos: complicando.
as soluções?
elas existem. estão em nós. assim como o latente hábito de questionar, buscar soluções. e, se alguns conseguem enxergar dessa forma, porque outros não? por que é mais fácil olhar pro lado e imaginar como seria estar no lugar do outro? pessoas comuns sofrem de problemas comuns, pessoas incomuns também.
não sabemos o que se passa na casa do vizinho e nem por isso podemos nos sentir tão inferiores a ponto de invejá-los. ninguém está imunizado da complicação, todos estão a mercê dessa palavrinha tão simples que pode ser dita casualmente no nosso cotidiano.
a complicação está em fazer uma reflexão inteira em cima da própria complicação.
eu sou um complicador e não vejo isso como demérito. as pessoas que se questionam são menos divertidas, porém, talvez, mais observadoras, conhecedoras do mundo. é tão mais bonito ver alguém simples, embora não mais interessante de se conhecer, cabe a cada um escolher como ser. 
escolher como viver nessa vida mais complicada a cada dia.
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terça-feira, 15 de maio de 2012

eu sou seu

me derruba. despedaça, destroça, me mata.
me joga no chão, pisa, esmaga, estraçalha.
eu sou seu. não importa. eu digo. e deixo de lado todo orgulho que um dia pensei ter. orgulho morto, incapaz de ser mais forte que um sentimentozinho de merda, que invade meu peito como uma erva daninha, tirando tudo de bom que possa haver lá.
louco. por você. eu sou. você sabe.
o que fazer? posso seguir meu caminho? posso. foi você que deixou. eu sei que você se arrependeu de dizer isso, mas mudar a essa altura do campeonato exige muito esforço. acho que você já se cansou de tentar entender a minha complexidade destrutiva e negativa. mas custa fazer um esforço?
já sei. sentimento como esse, fadado ao fracasso, eu quero distância. mas eu quero você. só pra mim. sorrindo. chorando. roncando do meu lado e me xingando insanidades. "cadê o meu sorriso? cadê? dá o meu sorriso?". e você sorri. e tudo fica bem por alguns segundos. porque a gente se gosta. de uma maneira um pouco diferente, mas eu sei que a nossa ligação é tão forte quanto um material sólido. mas a gente briga, mas... eu sempre pergunto, "então é isso, meu amor?". eu sei que você não gosta disso. "vc é muito chantagista". diz e me faz cair em gargalhadas.
eu sei. eu sou uma criança que não sabe nem amar direito. mas sou melhor do que vc, que não sabe amar nada. uma forma de amor que talvez só vc entenda.
"vc gosta de mim?"
"eu não vou mais repetir o que você já sabe"
é que eu preciso ouvir de você. pelo menos trinta vezes ao dia. exagero meu.
...
todo amor que eu podia te dar eu dei. tudo que eu tinha pra fazer por você eu fiz. eu te amei loucamente. alucinadamente e a gente se amou. a nossa primeira vez. a nossa ligação se fez. e logo se quebrou.
eu nunca vou esquecer da nossa primeira e única vez.

então o silencio chega. e eu sei que não estamos bem. acabou, de fato.
uma rotina de indas e vindas. será que dessa pode haver uma trégua?
se houver. já sei como será? 
nos seus braços vou sofrer, mas por amor, dessa vez. dizendo:
me afaga, me acalanta, me abranda, me acalma. eu sou seu
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domingo, 6 de maio de 2012

enfim. adeus

eis que a sanidade chega, mesmo que o caso pareça perdido.


pois é,  estou lúcido, mas não se preocupe, não sou eu que tenho que te perdoar. não foi você que roubou o meu coração,  baby. eu que o entreguei  de bandeja pra você fazer dele o que quisesse. separando-o em cubinhos  perfeitamente cortados, espetando-o inteirinho para depois ser assado. churrasquinho foi feito dele. churrasquinho do amor que eu tinha pra te dar. assado, e comido. ponto.você me conheceu do jeito que eu era, fumando cigarros, chorando diabos, gritando o nome de outro amor que me fez sofrer. não precisava de demonstração nenhuma a mais pra que você soubesse muito bem o quão complicado eu era. que teria que ter peito pra entrar numa relação comigo. pois é, você não tinha estrutura pra   me fazer feliz e eu já devia saber.  eu já sabia desde o começo. fui eu quem insistiu numa  história com um fim já decretado, previsível, amarrado. [...]  eu sabia que um dia conseguiria percerber. percebi então. a sanidade chegou. 


te amo. mas não dá.não quero um amor do qual eu já sei o ponto final.


eis-me aqui. disposto. sofrendo. mas são. 
eu não quero mais sofrer.adeus.

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

estalo.


e então. a gente acaba ficando só, e tudo aquilo que parecia estar resolvido nas nossas cabeças, emerge do fundo da água como uma garrafa peti fechada e cheia de ar.   aí sim, a gente vê que nem tudo que fingimos ter esquecido, realmente se esqueceu. 

ser humano é um bicho complicado, viu?
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quinta-feira, 5 de abril de 2012

desabafo

eu fecho os olhos e sinto a sua presença cada vez mais perto. iluminando as trevas dos meus pensamentos, transformando minha vida com a sua vida, afastando o perigo de um amor que me fez sofrer, chorar, gritar. então eu penso e nessa hora eu vejo a sua imagem irradiada de luz, de alegria, de amor. do lado oposto, ainda há a imagem do outro alguém, como se dentro de mim houvesse uma briga, uma guerra infinita de tristeza, uma guerra entre duas imagens das quais eu nunca poderei esquecer. uma guerra entre essa imagem e você, dentro de mim. eu choro, então. e nesse choro eu durmo e começo a sonhar. e é você que está lá. dizendo meu nome do seu jeito especial, com seu rosto angelical, com o seu poder sobrenatural de me fazer sorrir e...
… sofrer.
eu te amo, me desculpa.
eu não queria admitir, porque não faz sentido amar alguém cujas chances não existem. cujo amor será apenas meu. eu. somente eu. eu sozinho nesse jogo fracassado onde só eu sairei perdendo. sofrendo. magoado. destroçado e ferido. ah, meu amor. eu não queria ter feito a maior parte das burradas que eu fiz, nem tampouco queria ter feito você pensar em se afastar de mim, como você pensou. eu só estava um pouco cansado de me humilhar por um momento sozinho com você. eu não queria ser assim, nem tambem queria gostar de você, sofrer por você, porque é errado e eu sei. eu não queria nada disso. eu não queria ser um incômodo na sua vida, te deixar atormentado de tanta pena de mim e irritado com o que sinto por você.
eu sei. eu não queria, mas aconteceu.
e a culpa não foi sua. toda minha. eu tambem sei.
é por isso que eu só queria te pedir perdão por gostar de você, mesmo sabendo que isso não vá adiantar muito, porque eu acho que já te afastei demais de mim. te deixei diferente do que você era. te deixei menos aberto as minhas conversas, mais frio comigo. um quase ódio gerado pelas minhas atitudes idiotas e infantis.
me perdoa.
eu só queria ter você mais um pouco pra mim. sorrindo pra mim. falando pra mim.
e tudo o que eu consegui foi a sua distancia. porque sempre que estamos sozinhos, você finge que não me ouve, finge que eu não falei, só pra não ter que falar um assunto que não lhe agrada. tenta fugir de mim, como se eu fosse um monstro. talvez eu esteja agindo assim mesmo. é por isso que eu estou me sentindo mal. por é isso que eu acho que você pensa e sente. e eu só queria me sentir um pouco menos sozinho nisso tudo.
me perdoa.

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terça-feira, 13 de março de 2012

tentando deliberar comigo mesmo


eu olho pras minhas unhas e percebo que não estou bem. elas, as minhas. roídas e feias,  status perfeito do meu momento atual. sem compromisso, sem o qual... sem dor, nem amor. fundindo a beleza da vida com a tristeza da minha. porcaria. perder a cabeça, faz parte de mim. calar a boca e me intimidar diante de algo que me incomoda, não. lutar pelo que quero, mesmo que seja impossível; eu luto. eu choro. eu sofro. eu quebro a cara. e eu quebrei a sua cara. não de modo literal. talvez por isso você agora esteja me odiando tanto. orgulho ferido. fui eu quem deu o game over pra você, mas não como um ponto final. talvez sim, talvez não. mas agora é você que está por cima. pois é. voltei atrás. confesso. eu gostava mesmo de você. ou gostava do fato de que eu tinha alguém e não gosto do outro de que agora não tenho ninguém. porra. que desespero. eu preciso aprender a viver só. voando, como o passarinho do ditado. eu quero ser auto-suficiente. amor não é o combustível pra tudo. eu sei. você me fez pensar diferente. me fez mergulhar nisso tudo de cara e me fez quebrá-la no azulejo azul lá no fundo da sua piscina e fez meu nariz sangrar e o deixou quebrado e marcado pra sempre e agora, toda vez que eu olhar pra ele e ver a deformidade, vou lembrar que você existiu e vou chorar de saudade do que não tem volta.

pensar nisso me faz sentir um desespero muito grande por dentro. como assim? acabou?
...................
ouço o silêncio dentro de mim e me encho de esperanças. porque eu preciso ouvir de você uma única vez, e o silêncio me faz pensar em como me aproximar, e enche meu peito de ânimo, mas logo ele sussurra, e apenas me trás a certeza. uma resposta que chega lenta e fria e  me faz estremecer soprando aqui no meu ouvido: adeus.
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"O que não te mata, te fortalece!"

Eu aprendi que nem tudo é eterno.
Que meu coração é uma função inconstante.  Que bate, sem direção, buscando horizontes que o façam bem. Que esquece facilmente as dores do passado, processa as informações em tempo real e dá o seu resultado de modo veloz. Surtando esporadicamente. Gritando alucinadamente. Sem dono. Sem pretensões de futuro. Porque ele é passado a partir do momento que aconteceu. Tudo sempre será passado. O que eu disse há um minuto, não tem mais valor. Eu disse que te amava? As juras de amor são apenas palavras jogadas ao vento. Sem compromisso de verdade. 
"O que não te mata, te fortalece!"
Uh. Baby. Eu não te amo mais. 
Amor é algo que dá e passa. Como uma doença, algumas são incuráveis. Mas outras não têm todo esse poder de devastação. Uh. Baby. Encontrei na farmácia da esquina a cura da doença que eu sentia por você.  Como uma gripe. Começa devagar. Lentamente te derruba. Deixa seu peito doendo. Seus olhos lacrimejando. Seu nariz escorrendo. E então, o tempo passa. E com as tosses o vírus vai embora. Uma vez eu ouvi: Depois que pegamos um vírus e nos curamos dele, ficamos imunes. Vacinados. Estou vacinado de você. E agora estou à espera de outra doença. Apenas pra abafar a lembrança de que um dia você existiu. Que um dia você fez parte do meu corpo. Que me deixou de cama. Tossindo.  Com febre. E tomando xarope. 
Preciso de outro diagnostico. 
Alô Doutor do coração!
Estou sentindo os sintomas. 
Um vírus novo está chegando em meu peito.  Pode vir. Eu sou um sobrevivente. Eu vou sobreviver. Estou pronto pra mais uma rodada. Eu racho, mas não quebro. Ponto.
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Para um amigo...

Uma vez ou outra na vida acontece algo de proporções grandiosas; algo que só serve pra nos destruir, nos deixar pra baixo, tristes e, acima de tudo, distantes do nosso foco. Algo infeliz e inesquecível ( porque não tem como esquecer alguém que a gente ama mesmo sem saber que não). Algo que esperamos que possa acontecer um dia, mas que preferimos acreditar estar distante, porque tamanhos pensamentos já são suficientemente enlouquecedores, desgastantes. Enfim. Dancinho,  algo que aconteceu com você. Algo que eu prefiro não citar aqui. Que eu prefiro apenas deixar subtendido, pra não trazer a tona qualquer aperto que possa haver no seu coração, porque eu me importo com isso. Eu choro, eu caiu, sofro, como nesse momento, aqui, sozinho, escrevendo algo que eu não saberia falar pessoalmente, com as lágrimas presas nos olhos, imaginando o momento da sua dor, imaginando o que você deve estar pensando, sentindo, sofrendo. Eu me importo. De fato. Mesmo que não pareça. 
Nunca me senti muito confortável, quando o quesito era: falar sobre algo que tenha acontecido na vida de alguém, ou então, tentar confortar quem precisa. Eu não sou bom nisso. E nem quero ser. Prefiro não compartilhar de momentos como esses, apenas porque eles me deixam mais depressivo do que eu sou. Eu prefiro na verdade, tentar usar do meu jeito  estranho pra mudar um pouco a situação das coisas. Mesmo que esse jeito ás vezes seja irritante e chato. Como o modo com o qual eu me comporto na faculdade, na frente de você, dos nossos amigos. Que mesmo, eu, sabendo que meu jeito não é lá tão querido, ainda prefiro usar dele pra tentar abafar qualquer angustia que possa haver em mim. 
Uma vez, eu estava sofrendo, desesperado, porque minha mãe não tinha dado notícias e você me ajudou do seu modo a me sentir melhor. Você me fez companhia, mesmo que do outro lado, na frente do seu computador. Você estava lá, sincero ou não, se preocupando comigo. Porque amigos servem para isso. Mesmo que ás vezes eles nos decepcionem, sejam falsos e outras coisas lá, como você já foi um dia comigo, embora isso não tenha significado nada pra mim, eu sei que poderei contar sempre com você e que você poderá sempre contar comigo.
Eu nem sei, Dancinho, o que eu estou escrevendo. Sinceramente, estou pensando em você e tentando imaginar como seria falar essas coisas sentimentais sem levar uma porrada; Ou sem te deixar sem jeito.  Eu só queria dizer isso. E tentei de todas as maneiras, mas infelizmente tive que apagar os outros escritos. Simplesmente porque falavam coisas demais. Que prefiro não citar aqui. Podem estragar nossa amizade. Sabe. Prefiro então deixar essa mensagem pessimamente escrita, pra te dizer uma coisa que aprendi ser verídica.
Posso resumir  a vida em duas palavras: Ela continua.

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dia: Hoje. Palavra de ânimo: Reação O mantra.

Dia: Hoje. Palavra de ânimo: Reação. Como muita gente sabe, tem aqueles dias em que a gente tá tão pra baixo, que de algum modo precisamos nos reinventar. Reagir do buraco que nos está tragando. Emergir das águas profundas e da correnteza que nos puxa pro lugar errado. Renascer das cinzas queimadas por um fogo terrível. Lutar por nós mesmos e esquecer um pouco dos outros. Dos amores que nos fazem mal. Das fodas bem fodidas. Dos beijos molhados e dos lençóis bagunçados na cama. Precisamos esquecer apenas. Mudar o foco pra outras atividades menos doentias. Sair um pouco. Distrair. Dar de ombros pras coisas que no futuro só serão lembranças ruins de um tempo ruim. Um tempo com você, que será um tempo sem você. Ter o poder de converter o péssimo em ótimo. Rir da sua própria tragédia. Porque ela só faz mal a nós mesmos. É isso o que temos que fazer. Repetindo pra nós mesmos:    Dia: Hoje. Palavra de ânimo: Reação. O mantra.
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sábado, 28 de janeiro de 2012

depois do amor

Você sempre se ausenta após o nosso amor maior. E eu sempre choro quando sinto que não estou seguro com você. Um amor que só existe no momento em que estamos a sós, que quando estamos separados, apenas existe em nossas mentes, alimentado pelas lembranças daquele momento tão curto, porém intenso e de tamanha força que torna-se eterno. Inflamado. Que queima como fogo e arde como brasa. Nosso amor. Meu amor. Você sempre me salva do vazio que me consome, do mar de complicações que inunda a minha mente. Se mostra superior a qualquer negatividade, qualquer motivo sem motivo que eu invente pra que possamos nos separar de uma vez por todas. Você é o nosso elo mais forte, o motivo principal pra que ainda estejamos juntos, pra que eu sinta a necessidade de lutar por você. Te amo.
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sábado, 21 de janeiro de 2012

O pior de tudo é que eu sei.

Acordo de mais uma noite terrível e tento lembrar das coisas que aconteceram no dia anterior: lembranças de uma discussão banal, de uma briga sem motivo, uma guerra de egos, de um amor mal resolvido. Então eu luto na cama, tentando levantar e não deixar a tristeza tomar conta do meu peito, minha alma, minha noção – algo que talvez eu não tenha mais. Então te vejo em minha mente e pela milésima vez sinto o ar parado em meus pulmões, como se a sua voz estivesse aqui soando baixinho no meu ouvido, como se seu corpo estivesse transpirando no meu, exalando teu cheiro, inundando meu coração de uma coisa chamada amor, transbordando a ponto de chegar aos meus olhos, convertendo-se assim em lágrimas. Meu amor. Eu sei que você não teve culpa. Eu sei que você também queria me amar, fazer parte de mim, estar comigo. Mas sei que a minha complexidade atrapalha tudo. Te assusta, espanta. Te faz pensar várias vezes se isso vai dar certo ou não. Pensar se a sua maturidade é o suficiente pra suportar a minha imaturidade. Mesmo que sejamos tão diferentes, em tantos pontos. Eu sei que te assusto. Eu sei que você é uma criança. E sei que por mais que não demonstre ser, não tem capacidade de me domar, me deixar tranquilo, me fazer sentir em paz com tudo que está acontecendo. E eu sei que é errado. Eu sei que você também sabe, mas finge não saber, apenas pra me deixar menos agitado do que eu sou. Eu sei que você sabe. Eu sei. Você sabe que me faz bem. Lembra? Também sabe que eu não vivo sem você. Foi o que você disse, quando eu sai sem rumo, depois daquela discussão, outra, em que eu voltei logo em seguida e você olhou pra mim sorrindo, e disse: Você não aguenta ficar longe de mim. E eu sorri também e naquele dia nós nos amamos. Fizemos aquilo que estávamos esperando por um bom tempo de espera e respeito. Algo que aprendi que existe com você. Porque eu sei que você me ama. Mas eu não sei se é o suficiente para mim. Porque eu sou aquilo que eu já disse: Um poço de complicação e loucuras. Então eu paro e penso novamente “Isso tem futuro, um rumo, um caminho que nos leve a um lugar de paz?” 
Ah meu amor. Só o tempo vai dizer. 
Nesse momento, eu só sei que não estamos bem. 
Por isso estou aqui, lembrando de você, sentindo você e jogando tudo isso pra fora, antes que eu exploda com tudo isso que está morando em mim. Nosso amor.
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

e... e... e...

[...] ouço o ventilador barulhento do outro lado da sala e o relógio tictaqueando na minha escrivaninha e as gotas de água caindo na pia e o meu coração pulsando em meu peito, tentando explodir de uma maneira quase suicida, e a TV ligada no outro quarto, sintonizada em algum programa fútil, desses que não merecem nem um segundo da nossa atenção e o sussurro baixinho do vento balançando a árvore da minha janela e  o silêncio explícito da minha solidão e observo pequenos detalhes, quase imperceptíveis durante o dia, então eu choro e começo a ouvir o meu choro baixinho, as minhas lágrimas secas, regradas, que caem sem motivo algum, rebeldes sem causa, que insistem em manter minha visão embaçada como os meus ouvidos preenchidos enquanto os automóveis zumbis vagam pela noite, em busca de atenção, em busca de sexo ou de diversão e continuo a observar e acendo um cigarro e volto a pensar e então escrevo e sinto que isso me reconforta e me faz esquecer um pouco os problemas e me faz bem, como você me faz tão bem e sinto o cheiro do meu perfume e lembro que meus planos eram dormir, mas que isso é impossível, pois minha mente não para de vagar procurando a sua mente, buscando suas lembranças, tentando ouvir a tua voz, sentir teu cheiro, o gosto do amor que você me deu e grito no meu silêncio, mas ninguém me ouve, porque esse grito é só meu, ele existe apenas em minha mente, e ele é tão alto que me faz ter medo e o medo se torna minha companhia e me trás os fantasmas que me assombram e aí não me sinto tão só, como quando lembro a nossa primeira vez, das minhas mãos tremendo, do teu corpo tentando imitar a minha timidez, das nossas vozes se fundindo, do nosso gozo profundo e inesquecível que ficará pra sempre gravado na minha memória, dos nossos passos no escuro, das nossas conversas vazias e sem rumo, das minhas declarações de amor e da tua indiferença perante a elas e ouço e lembro e caiu num transe de alucinações e deito minha cabeça no travesseiro e percebo que estou dormindo e sonhando e lembrando e que tudo isso não passou de outra loucura, que a minha mente fértil insiste em produzir toda vez que meu peito diz que é a hora da razão tomar conta da emoção... então eu acordo, e sinto outra lágrima escorrer e sinto meu corpo pedir descanso e fecho os olhos novamente e digo pra você, onde quer que você esteja nesse momento: eu te amo.
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Meu desejo

Eu quero você pra sempre; Sentir teu coração bater no meu peito, tua pele transpirando na minha. 
Eu quero gritar teu nome e dizer que é você quem eu amo. 
Eu quero estar de bem contigo e que você também esteja assim comigo; Chorar lágrimas de amor ou de tristeza e saber que você estará ao meu lado para enxugá-las, mesmo que essas lágrimas estejam caindo por alguma burrada tua. Respirar o teu ar. Beijar a tua boca. Morrer no teu colo. Te chamar de meu amor; Poder sentir que a vida tem razão longe de ti, mas nunca deixar de ter a tua presença; Acender cigarros com outro motivo que não seja abafar a saudade que sinto da tua voz; Beber num barzinho sorrindo com os amigos, sem que meu coração esteja transbordando de tristeza por saber que você está bem ali ao lado com outras pessoas que não te amam nem um pouco como eu. 
Eu queria poder fazer você entender, que sou eu a pessoa que fará de tudo pra que você seja feliz. Que irá até o fim, movido pelo amor que a cada dia cresce infinitamente. Que irá estar ao seu lado nos momentos mais difíceis, mesmo que você não queira. Porque dentro de mim há um combustível que alimenta tudo isso. Você. Meu amor. Meu anjo.
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resmungos e mais...

Pensar sobre como se vai contar uma história na maioria das vezes pode estragá-la, mesmo antes da primeira linha, ou a primeira palavra, como for. O correto, para mim, é apenas escrever, deixar fluir o que se tem latente, pedindo pra sair de você como um ato de exorcismo – o exorcismo do sentimento que o peito não consegue segurar. 
Ás vezes eu sou meio máquina. Uma pessoa que escreve por escrever, mesmo que não esteja com vontade. Aquele tipo que sente uma necessidade de recontar para sí mesmo o que já se sabe. Apenas para registrar aquilo que no momento parece tão profundo a ponto de deixar um buraco de saudade do próprio sentimento. Um sentimento que é tão forte e tão passageiro, que se move como uma força sobrenatural dizendo que não pode ser esquecido, dizendo que tem que tomar conta do ser para dizer que é esse motivo de se estar vivendo. Uma vida para se sentir, mesmo que não sejam sentimentos bons. 
Há escritores que sabem aproveitar esses momentos como ninguém, porque na verdade, são momentos únicos que surgem sem explicação e se vão igualmente para fazer com que aquele vício seja mais ainda alimentado. Há outros que não conseguem, aliás, há outros que criam situações falsas, apenas para fingir e seguir assim fazendo o que todos fazem, no mesmo objetivo, ou não. 
Eu não sou escritor, mas eu sinto como eles. Eu sei aproveitar os momentos oportunos e fazê-los bons textos que me satisfazem, mas eu também sou daqueles que quando não estão numa maré de sorte, tenta canalizar sentimentos antigos para convertê-los em palavras tecidas uma a uma até tornarem-se um amontoado delas. Seguindo o compasso das palavras.

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sábado, 7 de janeiro de 2012

safado tímido

Primeira postagem do ano e eu não queria fazer isso nem tão cedo. Talvez porque essa inércia esteja me afetando desde o ano anterior e o fato dele ter mudado a pouco tempo, não altera o outro de que ainda estou me sentindo meio lesma.
Acontece o seguinte: Eu queria muito escrever alguma coisa e fazer desse espaço, de lamentações constantes, um espaço de registro do meu cotidiano.
Agora pouco, algo de fez ter vontade de escrever algo aqui...  uma simples frase, mas que me ergueu de alguma forma, pelo menos pouco.

Estávamos aqui, todos sentados jogando conversa fora, até um curioso achar uma pilha de dvd's onde havia um intitulado de "teste anal". Eu fiquei interessadíssimo no conteúdo do mesmo, acho que como todos, inclusive a outra que proferiu a seguinte frase: " Por favor, não coloquem, eu sou uma safada tímida"

Talvez não tenha valido tanto a pena assim, mas enfim... ela me fez reagir e lembrar o motivo de eu estar morrendo aos poucos, porque escrever é algo essencial para a minha existência.
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