sábado, 11 de junho de 2011

Gostar...

É bem difícil fazer com que me levem a sério.
Não digo isto por que me acho um “crianção” sem causa.
Digo porque tenho noção de tudo que faço.
Até me estresso bastante com muita coisa que nem deveria, e não me importo com outras que, pelo contrário, deveriam me causar revolta.
Ás vezes me tacham de louco e meio idiota, sem noção; mas é algo meu e que, com toda certeza, nunca irá mudar. Nem mesmo quando, provavelmente, eu fizer 80 anos de idade.
Continuarei assim, do meu jeito, sendo sempre o mesmo como de hábito.
Embora todo este discurso pareça velho, é assim que eu sou; mas não necessáriamente significa que eu não tenha sentimentos, que eu não me importo com os outros, ou até com os meus próprios sentimentos. Eu sou como qualquer outra pessoa. Como aquele que parece ser duro demais, mas, no fundo, ama alguém e sofre por esse alguém ou é feliz com esse alguém. No fundo, todos são um pouco parecidos nestas questões. As questão chatas; as questões do coração, para ser mais preciso.
Acontece que estou apaixonado.
E digo:
Paixão é algo avassalador e nos faz cometer algumas insanidades.
Quando me apaixono por alguém, faço de tudo para estar perto.
Quando estou perto, parece que tudo está perfeito.
Quando tudo está perfeito, parece que algo acontece pra estragar a felicidade abstrata.
Sou de gostar e não falar muito, nem ouso em pensar em declaração de amor e coisas do tipo.
Sofro em silêncio e até já me acostumei com isto.
É meio que aquela lei: Tenho quem me quer, mas não quem quero.
E tudo parecia estar correndo bem.
Estava perto de quem eu gosto.
Tudo parecia perfeito.
Até que algo azedou tudo, seguindo o cronograma da minha vida.
Parece ser sempre tudo muito igual.
Azedou no sentido de que nada, agora, parece fazer sentido.
Nada do que conversamos hoje, no estágio em que estamos, soa como antigamente e nada que eu faça ou deixe de fazer parece mudar toda essa situação caótica.
Não é que eu queira começar um relacionamento.
Não é nada disto.
Não estou me importanto nem um pouco com a “relação” em sí. Estou preocupado na verdade com toda aquela sensação boa que eu sentia no começo de tudo, aquela coisa infantil, as brincadeiras que, agora, parecem ter dado espaço as discussões, ao mau humor, as rixas.
Eu não quero nada disto.
Eu só quero viver em paz, gostar em paz, sofrer em paz, mas sofrer sem ter de me preocupar com os próximos capítulos que são: Será que vamos nos dar bem hoje? Será que eu fiz alguma coisa de errado? Por que essa pessoa está me tratando assim?
É só isso que eu quero: PAZ!
Ou esquecer de vez e partir pra outra.
Quem sabe numa próxima vez, eu encontre alguém que saiba brincar de gostar de uma maneira menos dolorosa.
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