sábado, 9 de outubro de 2010

Jornalista de gabarito.

        Uma vez, quando criança, eu pensei: “Quero ser jornalista e entrevistar pessoas”


Lógico que esse foi um pensamento errático, já que eu não tenho dicção, imagem e nem talento para isso.

Isso é um fato, não tão difícil de constatar.

Porém, ontem, perdendo alguns minutos da minha vida com algum programa inútil de Tv, eu tive certeza que não seria um bom jornalista; mais especificamente um bom repórter e vou tentar explicar o porque.

Sintonizei na Record e lá estava passando um especial sobre plásticas nos famosos e etc... Logo de cara, me vi assistindo uma imagem deplorável de uma suposta famosa chamada “Mulher Jaca” que passeava pelas ruas de São Paulo provavelmente com uma roupa minúscula que se resumia a apenas dois pedaços de tecido.

Não estou falando mal dela, estou falando que eu não conseguiria ser tão sério como o repórter que conversava com ela sobre como era ser a mulher jaca, como era ter um bumbum tão grande, e sobre o quanto custou tudo aquilo.

 Perguntas totalmente filosóficas e intelectuais.


Muito conteúdo realmente. Eu acho que essa entrevista me colocou alguns passos a frente da humanidade.
Como é que uma pessoa se forma em jornalismo e se presta a esse papel.



Porra eu fico revoltado mesmo.  

Me recusaria fazer reportagens de tal tipo.

O que mais me deixou decepcionado, foi quando ele perguntou sobre como era ser reconhecida pelo trabalho que ela vinha fazendo.

Trabalho? Reconhecida? Reconhecimento do público?

Definitivamente eu não seria um bom repórter.
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